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[FP] - Devin Horan

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Mensagem por Convidado Ter Jul 02, 2013 1:20 pm



Devin John Horan

 
NOME: Devin Horan

IDADE: 18

NACIONALIDADE: Irlandês

3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS Cabelos levemente cacheados e castanhos claro, olhos que mudam entre cinzas e verde, pele branca e uma estatura mais alta do que a média da altura de garotos de sua idade. Tem um corpo magro, mas definido, e algumas tatuagens espalhadas pelo corpo.

3 CARACTERÍSTICAS PSICOLÓGICAS Devin é simples e, definitivamente, desconfiado. Mas sempre está ‘aos ouvidos’ para escutar todas as’ versões’. É sério e tímido... De primeira, porque caso se sinta à vontade, pode até fazer algumas piadas. Dificilmente acha as coisas engraçadas e odeia quando riem de outros, porém, pode rir com coisas bobas ou achar graça em algo que ninguém mais viu. ‘Voa’ com muita facilidade, coisas como uma conversa, por exemplo, não prendem sua atenção. Não é uma pessoa paciente com pessoas que julga ser capaz, principalmente se for seu amigo. Ah, e a esses é extremamente fiel. É capaz de fazer tudo, qualquer coisa, pelas poucas pessoas que confia. Uma coisa que odeia em si é o fato de não conseguir dizer ‘não’ e, por ser, em parte, ingênuo, têm mais tendência a isso. A não ser que ele já tenha alguma opinião ou ideia sobre. Não sabe lidar com sentimentos e nem com palavras, tornando-o uma pessoa mais racional, porém, adora quando alguém demonstra qualquer sinal de afeto para com ele. Enfim, sabe ser bem sínico e irônico quando quer.

COMO DESCOBRIU SER UM MEIO-SANGUE


Não. Sua cabeça sabia que não. Sua vida nunca foi normal, ele nunca foi normal. E era como se tudo isso fosse o normal. 

  De repente, o menino recolheu as facas dardos e, sem parar, correu de volta para a Cabana. Antes que pudesse abrir a porta, respirou fundo. Assim que o fez, seu irmão o encarou e, então, sorriu, não percebendo o estado em que Devin encontrava-se. Pele suada e mais pálida, calça rasgada e roupas sujas. Pequena mancha de sangue no tecido do capuz que ficava próximo à nuca. Homer e sua mãe entre olharam-se.

- Ele estava com a namorada! – Sean gritou. – Ela era linda... ela já foi embora?

- Ela era- - Devin começou, mas calou-se. Uma ideia obvia em sua mente... seu irmão não parecera notar como realmente ela era.

- Deuses... – Homer sussurrou com seu ar de bêbado. – Eu- mas-

- Ela mandou um oi, Homer. – Devin disse irônico enquanto jogava as facas em sua frente. Ele sempre soube que tinha algo mais. Que aquele cara e sua mãe sempre o esconderam coisas.
Okay, talvez tivesse exagerando, afinal, era uma mulher com perna de burro e presas de vampiro. Mas acontece que ele acreditava no que vira.

- O que você viu, Devin? – Homer perguntou. A mãe do garoto mandava Sean ir para o quarto. – Como ela-

- Presas, olhos vermelhos, perna cabeluda e outra de algum tipo de ferro. – falou em um só fôlego. – Rei do submundo, Hades não é? E- e semideuses. Sobre essas armas não serem a correta... era disso que ela falava. E ela queria me matar. MATAR! – gritou, sua respiração pesada. Sues olhos mais escuros. Devin percebeu quando sua mãe olhou dele para Homer e passou a chorar. Homer suspirou, pela primeira vez, não parecia bêbado.

- Não poderíamos segurar mais, Emma. Devin, precisamos conversar sobre o fato de você ser um meio sangue. De seu pai ser um deus.  

- O quê?




FAÇA UM TESTE DE AÇÃO ONDE NARRE AO MENOS UMA BATALHA COM QUALQUER MONSTRO DE SUA ESCOLHA.  

  O céu tinha um tom alaranjado, denunciando o fim da tarde e o começo da noite. Eles não sabiam o porquê de terem indo para a Cabana, no Condado de Clare, em pleno setembro. Não que não gostassem claro, só que sempre iam ao meio do ano.

  Devin achava menos normal ainda seu babá mostrar-lhes um coldre femural com três facas-dardos. Homer dissera que eram feitas de bronze especial antes de deixa-lo tocar. Seu irmão mais novo ficou irritado por não poder fazer o mesmo, mas o que poderia fazer? Afinal, tratava-se de armas. E de qualquer maneira, era como se o coldre, e tudo nele, tivesse uma áurea errada nas mãos de Sean. Totalmente diferente do tão perfeito que se encaixava nas de Devin.

  Mas o dia conseguira ficar mais estranho. Era para os três – Devin, seu irmão e Homer – caminharem até o rio, mas Homer tinha simplesmente desaparecido e deixado o coldre com o garoto de olhos verdes-acinzentados – sim, de alguma maneira, era exatamente como eram os olhos dele – e o irmão dez anos mais novo. E, por isso, que ambos encontravam-se diante um céu cada vez mais escuro e em voltas de árvores com caules secos, assim como as folhas que estavam a cair.

- Ele já está lá? – a voz do pequeno fez-se baixo. Um barulho se ouviu. – Vamos voltar...

-Okay. – Devin respondeu-o e girou o calcanhar, a fim de refazer o caminho. Porém, o som se repetiu e dessa vez, mais alto, fazendo os músculos de Devin travarem. Seus instintos aguçaram deixando-o de um modo que nem ele sabia que podia, como se na verdade tivesse bem mais que cinco sentidos. Olhava ao redor como uma ave. – Continu- - foi interrompido por uma árvore caindo ao seu lado. Devin puxou seu irmão no momento exato, os dois caindo no chão. Mas que merda?!, pensava enquanto notava o olhar assustado de Sean. – Não foi nada... Levanta. – falava puxando Sean pela gola da camisa. Seus passos estavam mais ligeiros mesmo que aquilo deixasse seu meio-irmão mais assustado.

  Então, um som de metal fez-se nos ouvidos dos garotos e aquilo foi o suficiente para fazer Sean chorar. Como se uma voz falasse em sua cabeça, Devin colocou o coldre em sua coxa e fez o mais novo parar de andar. Shh, murmurou para o irmão. No segundo depois, um pedaço grande de galho vinha em suas direções, especificamente, suas cabeças. Mais uma vez, Devin agachou-se, seu corpo formando uma bola por cima do irmão, fazendo o galho passar direto.

-Quem está ai?! Quem?! – gritou ainda acocorado e com os braços em volta do menor.

  Devin recebeu uma resposta mais que concreta. O barulho de bater de metal ficou mais alto e logo em seguida, um corpo se fez forma. Um rosto de uma bela mulher... se não fosse pelo sorriso que mostrava suas presas e olhos de cor estranha. Claro, desconsiderando também o fato de ter uma perna completamente cabeluda – parecia a de um burro – e outra de bronze. Devin engasgou com a própria saliva ao observar a garota mancando.

- Fecha a boca, Devin. Antes que eu a abra mais. – a criatura falou então, notou um corpo intruso no cenário. – Awn... me desculpe! Eu não que acertar você. Foi só uma brincadeira. – terminou se ajoelhando próximo a eles, uma expressão totalmente fingida, mas que Sean não pareceu notar pois sorriu. Será que não notara as pernas e os olhos estranhos?!, Devin perguntava-se ao passo que apertava mais os braços em volta do irmão, mais protetor.

- É sua amiga? – o garoto loiro sussurrou no ouvido do irmão. Antes que Devin pudesse responder, a ‘coisa’ tinha uma mão na nuca dele enquanto o olhava com um sorriso doce, falso. A intenção era mostrar que eram mais que isso, Devin percebeu quando os rostos estavam tão próximo que suas respirações tocavam-se. Porém, os dedos da garota seguravam forte em seu pescoço.

- Tipo isso. – ela respondeu e sorriu inocente. Sean assustou-se com a proximidade rápida, mas então observou com uma careta. Ela era bonita, sim, mas não queria ver beijos.

- É- É uma amiga... – Devin respondeu sério, olhando para ela. – Sean, vai para casa... – olhou para o garoto e voltou a olha-la, como se pedisse para que ela deixasse o menor ir.

- Não tenho menor interesse nele. – ela respondeu sincera. – Vai lá, eu e seu irmão precisamos conversar. E manda um oi para o Homer. – sorriu.

Então por isso que ela sabia o nome dele? Ela conhece o Homer... E mesmo que forçava-se a acreditar que isso fazia sentido, o resto do seu corpo discordava. Parecia errado, e só confirmava-se com a dor que sentia na nuca.

- Cai fora daqui Sean, você sabe o caminho. – Devin falou enquanto tentava soltar-se da mão da menina. Ou seja-lá-o-que era. O mais novo assentiu e deu uma última olhada nos dois, como se soubesse o que eles iam fazer.

- Você está machucando. – Devin falou entre os dentes, baixinho, enquanto o irmão ainda não estava tão longe.

- Eu sei. – a mulher respondeu, fazendo seus olhos ficaram mais vermelhos.
Sean já não mais notaria.

- O rei do submundo não pode te esconder por mais tempo, filhote. Só que isso começaria amanhã... pena que te achei. – ela falava com o rosto quase roçando no do garoto, porém, suas unhas passavam a marcar em sua nuca. Com certeza, começava a mostrar sangue. Devin mordeu a boca para não gritar de dor, mas o orgulho era maior. Assim como a voz que gritava em sua cabeça que não era bem para estar assim... e foi essa voz, assim como o instinto que não sabia que tinha, que causou sua próxima ação.

- Eu não sei do que você está falando. E não entendo o porquê de ter uma perna de cavalo. – respondeu sincero, mas irônico, antes de puxar uma faca-dardo do coldre. A ‘coisa’ percebeu e empurrou-se para longe do corpo dele, porém, a faca acertou o peito de seu braço. Com um grito agudo, a criatura perdeu o equilíbrio, mas logo se levantou, arrancando a faca de seu braço e jogando-a no chão.
Nesse momento, ela estava longe de ser bela.  

- Bronze celestial? Aquele bode ridículo sabia que eu vinha? E mesmo assim te deixou sozinho? Isso é uma droga... para você. – ela deu um salto para alcançar o galho de uma das árvores, e voltou ao chão com ele não mão. Devin deixou uma sobrancelha arquear inconscientemente, enquanto sua pupila dilatava. Ele já podia sentir a adrenalina tomando conta dele... ele não estava a fim de morrer. O garoto girou o corpo no instante em que o galho foi lançado, porém, uma das pontas arrastou-se em sua coxa, fazendo um rasgo aparecer na calça. A criatura grunhiu e Devin olhou quando esta vinha em sua direção. Começou a desviasse, mas ela foi mais rápida, dando-lhe uma rasteira e, então, pegando-o e jogando-o pelo ar.

  O garoto abriu a boca, involuntariamente, com a pancada de suas costas no chão. Gemeu antes de sua visão voltar a focalizar e enxergar o soco que receberia, mas rolou o corpo para o lado, fazendo o monstro acertar o chão. Com esse movimento, Devin sentiu algo diferente em sua coxa esquerda e lembrou-se das facas-dardos.

- Acho que te deram a arma errada, semideus. – a criatura disse como se lesse seus pensamentos. Do que ela estava falando? Arma de fogo?, perguntava-se. – Homer sempre foi um idiota, não? Devia saber que filhos como você são ignorantes. – Do que merda ela está falando?  

  Devin empurrava-se com os braços, arrastando-se para cada vez mais longe cada vez que a criatura andava para mais perto.

- Você sabe como funciona isso? Não são para semideuses como você. Apolo, talvez. Na verdade, não é uma arma usada por nenhum semideus que queira viver. – ela tinha parado de andar e sorriu sarcasticamente. Devin já tinha enjoado da voz dela.

- Só que eu adoro dardos. – falou irônico, mas seu olhar era sério. Era como se ele não mais mandasse em si. Definitivamente, eram instintos. Tudo foi questão de segundos, a criatura passou a dar passos rápidos e pesados, o som de sua perna mecânica soando, Devin puxou a segunda faca-dardo do coldre e, ainda deitado, lançou.

- ARGH! – a voz aguda fez-se enquanto essa usava os braços para tentar levantar-se. A faca tinha passado de raspão em seu ombro. Então ela fechou os olhos e a cabeça pender para um lado, sorrindo. – Eu disse. E você está morto. – Devin aproveitou esse tempo para levantar-se, afastando-se, e xingar mentalmente. Tinha errado feio. Mas acontece que a dinâmica daquela faca era diferente, nunca tentara com aquilo. Eram sempre mais leves ou simplesmente dardos.

Só que sua paciência já tinha esgotado. Paciência com ele mesmo. Ele agora queria se testar.  

Devin notou os olhos abertos da criatura e, então, segurou a respiração quando esta se levantou como um animal e passou a correr em sua direção. Não estavam tão distantes e ela seria o típico alvo móvel. Adrenalina em seu auge, o garoto puxou a última faca dardo, girou-a na mão, e lançou.

O corpo da criatura tombou para trás como se uma força tivesse feito aquilo. Mas tratava-se da faca cravada no meio de sua testa. Devin tentou aproximar-se, mas conteve-se ao ver o corpo ficar em chamas e virar pó. Só o som da arma caindo no chão foi feito enquanto o garoto caia em seus joelhos.

Ele estava louco, não era? Não. Sua cabeça sabia que não. Sua vida nunca foi normal, ele nunca foi normal. E era como se tudo isso fosse o normal. (...)
 

APROVADO!

 




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