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Em Busca da Esperança [Missão narrada para Pietro]

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Ter Ago 06, 2013 1:02 pm






Entrada triunfal


O vento sul não podia acreditar que eu tinha derrotado os ventis. Disse algo sobre serem os mehores espíritos, o que inflou o meu ego, devo admitir. Mas o que era óbvio: Nótus estava me enrolando, assim eu me esqueceria da promessa, mas enquanto ele fazia isso, eu secretamente produzi um pouco de água em minhas mãos e a transformei em vinho, tomando um pouco... senti a dor passar e minha energia voltar.

De repete, Nótus parou de enrolar e a fita de cetim levitou até minhas mãos, em seguida o deus me deu a pista que faltava.

- A Esperança foi para o Leste, no palácio de meu grande amigo. Você tem de chegar lá antes da meia noite, as pistas que ela deixa tomam formas por apenas 24 horas.

Nótus praguejou ao perceber que tinha "feito merda". Agora eu já sabia que teria que sair de lá o mais rápido que conseguisse, coloquei a fita no bolso e levei dois dedos a boca, soltando um alto assobio. No acampamento, esse era o chamado que os filhos de Poseidon e os semideuses que faziam o treinamento equestre utilizavam para chamar os pégasos. Porque eu fiz isso? Pois as janelas eram muito altas e eu mal conseguia alcançá-las e mesmo que conseguisse, se eu pulasse eu morreria.

Retirei o anel da minha cueca e o coloquei no dedo e coloquei a fita onde ficava o anel... era mais confortável e seguro... afinal, é mais fácil eu perder uma fita no bolso do que um anel no dedo. Rezei a todos os bons deuses para que o pégaso entendesse o recado... fui atendido!

O animal alado entrou quebrando o vidro de uma das janelas com a pata e pousou no centro do palácio. Subi nele o mais rápido que pude enquanto Nótus praguejava furiosamente.



Onde: Palácio de Nótus ★ Com quem: Pégaso lindo *-* ★ Post: 013



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Mensagem por Perséfone Qua Ago 07, 2013 10:42 am

O que Pietro fez a seguir não foi nada sensato, mas era a sua única saída. O pégaso imediatamente obedeceu a seu chamado, o que não teria acontecido caso ele não tivesse nenhuma ligação com Poseidon.

Faltavam ainda duas partes do vaso e ele tinha também de achar a Esperança. O tempo estava se esgotando.Próxima parada: Leste. Até agora ele não havia saído do continente americano, o que estava para mudar.

O ponto mais a leste do mundo ficava na Europa. O pégaso já tinha recebido essa informação e disparava no ar com quase a mesma velocidade de um avião supersônico. A pele do semideus teimava em querer se descolar de seu corpo, mas ambos tinham poucas horas até o próximo destino.

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Qua Ago 07, 2013 12:34 pm






Ciao!


O Pégaso bateu as asas e saiu pelo mesmo lugar que entrou, parecia que cada vez que eu voava nele, ele ficava mais rápido. Posso jurar que não consegui ver o palácio do vento sul sumir no horizonte, pois o pégaso voava numa velocidade que nenhum outro animal alado ou avião poderia alcançar. Eu só não estava morto pela proteção de Perséfone, mas eu sentia minha pele queimar, meus olhos ardiam e a minha cabeça doía. O barulho do vento era tão alto que pensei que meus tímpanos estourariam. 

Não sei quanto tempo demorou até o animal diminuir a velocidade e sobrevoar um local que eu conhecia muito bem... pude ver uma grande montanha e um fluxo de turistas, ao longe um grande escola que era idêntica a... oh!

Eu estava em Nápole! Sim, com certeza era a antiga Pompéia que fora destruída pelo Vesúvio e... minha cidade natal. Há meses eu não vinha para cá, pois semideuses não-americanos são proibidos de viajar de avião. O animal alado voou baixo e pousou em uma área quase deserta afastada da cidade.

-Finalmente - Suspirei - Vou te chamar de Flash - Eu disse para o pégaso. Ele relinchou.



Onde: Nápole *u* ★ Com quem: Pégaso lindo *-* ★ Post: 014



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Mensagem por Perséfone Sáb Ago 10, 2013 9:24 pm

Agora, mais do que nunca, Pietro tinha a verdadeira chance desta missão! Afinal, ele deveria saber o que fazer com os objetos que ganhava, não? O seu instinto seria o guia até a próxima parada, e neste ponto da jornada, ele teria mais que uma pista.

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Ter Ago 13, 2013 8:51 am




O palácio de Eurus


Desci do pégaso e passei a andar pelo descampado, o aroma de vinhas estava recolocando minhas energias. Acredito que eu tenha andando a pé por uns quinze minutos sem me cansar, até que avistei uma pequena casa de fazenda ao longe. 

Respirei fundo e corri até ela, eu tinha certeza que aquele era o disfarce do palácio, ou também poderia ser a casa de um fazendeiro raivoso que cultiva videiras... preferia acreditar na primeira opção, pois não estava afim de fugir de um velhote rabugento. Assim que cheguei na casa, bati na porta de madeira (que por sinal, estava caindo aos pedaços) três vezes e ninguém atendeu, decidi então abrir a maçaneta.

Assim que puxei a porta para abrí-la, ela se desprendeu do batente e caiu no chão. Eu sabia que eu era forte por malhar direto tanto aqui em Nápole quanto no acampamento, mas não sabia que eu era capaz de derrubar portas com tanta facilidade, olhei para o lado e vi que o batente estava sendo quase todo devorado por uma colônia de cupins.

Entrei na casa, a minha frente não havia nada além de um forno a lenha empoeirado e cheio de teias de aranha (uma dela tinha uma aranha do tipo caranguejeira pendurada), ao meu lado direito havia um balcão também completamente marrom por conta da poeira e um saco de farinha em cima dele, onde alguns ratos moravam. Dei alguns passos em direção ao forno e pisei em alguma coisa que fez um "creck" nauseante, olhei para meu sapato e percebi que no chão só havia aquela gosma branca de barata esmagada. Pelos deuses! Aquilo era um depósito de insetos nojentos.

Ao meu lado esquerdo, havia uma outra porta, esta era completamente branca e reluzente, mas parecia uma geladeira. De qualquer forma, eu a abri e senti um vento gelado congelar completamente meu rosto. Eu tinha achado o palácio e não podia vacilar agora. Entrei dentro da "geladeira", fechei os olhos, aguentando aquele vento terrível me maltratando. Andei um pouco para a frente e tudo parou, exceto o frio.

Abri os olhos e percebi que estava na imensidão do palácio do vento leste. Era feito completamente em gelo e me lembrava o palácio de Bóreas, mas este não tinha estátuas de semideuses congelados, apenas grandes pilares de gelo puro e no centro do local uma grande fonte de água. Uma ninfa estava sentada próxima ao local, me dirigi a ela.

-Quem é você? - Ela perguntou
-Sou Pietro Bertolazzo, filho de Dionísio. Posso falar com Eurus?
-Irei avisar meu senhor sobre sua visita.

A ninfa saiu correndo e atravessou uma parede, alguns minutos ela voltou, com uma feição receptiva. Ela pediu que eu segurasse na mão dela, eu não entendi bem o porquê, mas nós corremos e fomos em direção a mesma parede que ela tinha atravessado. Eu me preparei para bater a cabeça, mas eu simplesmente atravessei a muralha, como se ela fosse feita de pura gelatina, fiquei maravilhado! 

Enfim, eu estava na sala do trono. Ela era enfeitada com vários e vários pilares e ao centro, um trono, onde estava sentado o grandioso Eurus. Ele era feio, realmente parecia um fazendeiro rabugento com uma barba mal-feita, magro, velho e com um olhar profundo... só que ele era gigante. 

-Senhor Eurus? - Eu disse, fazendo uma breve reverência.
-Eu sei, você quer a Esperança e uma parte do Vaso de Pandora.
-Adivinhou, ó vento leste.
-Pare de me bajular ou eu transformo você em cubinhos de gelo. É o seguinte, eu vou te dar o que você precisa e é melhor você sair correndo o mais rápido que puder, pois eu me arrependo muito fácil das minhas ações.

Aquilo era confuso, mas eu concordei. O vento leste desceu de seu trono e retirou de um dos pilares, uma linda bengala prata. Eu juro que eu jamais a encontraria naquele esconderijo, não sem a ajuda de Perséfone. O deus me entregou a bengala e eu recuei dois passos para trás.

-Oh! Eu não devia ter feito isto! - O deus disse - Guardas! Peguem o ladrão!

Me virei e saí correndo em direção à parede, eu sabia que ia trombar, pois precisava da ajuda da ninfa, mas não custava tentar. Para minha surpresa, eu consegui atravessar a parede, acredito que a ajuda que a serva de Eurus me deu era apenas uma armadilha, assim eu não pensaria em fugir e os guardas me pegariam.

Eu estava quase chegando na porta de geladeira quando três guerreiros de gelo brotaram do chão, parei de correr, escorregando no chão. Por puro reflexo, acertei a bengala na cabeça do que estava a minha frente, a estourando e fazendo o guerreiro se dissolver em neve, mas logo ele se reconstituiu.

Foi aí que eu tive uma ideia, eu não conseguiria atingir todos ao mesmo tempo, então era hora de atuar. Eu tinha dois planos, mas esperava que o primeiro desse certo. Me ajoelhei no chão e comecei a chorar.

-Eu fracassei - Comecei a dizer - Perséfone disse que se eu não recuperasse a Esperança todo esse palácio seria destruído, inclusive Eurus. Era minha missão salvar vocês, mas por favor... me levem. Se eu não sair agora daqui, tudo desabará e irei para o Elíseo, por ter morrido tentando salvar o mundo.

Os guardas ficaram distraídos por um minuto, eles se entreolharam e dois me agarraram pelo pulso (fazendo com que eu derubase a bengala) e outro puxou meu cabelo. Ok, meu primeiro plano não funcionou, mas o segundo funcionaria. Fiz um esforço e senti as mãos deles ficarem quentes, a cabeça de cada um dos que me seguravam começou a evaporar e sumir no ar. Quando eles não tinham mais forças, eu me soltei, peguei a bengala e atravessei o portal dos ventos, indo parar na casa nojenta de novo.

Em seguida, saí da casa e fui correndo o mais rápido que pude até o pégaso que estava comendo a grama do campo.

-Vamos, Flash! Fugir! 



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Mensagem por Perséfone Qua Ago 14, 2013 11:11 am

O pégaso realmente não gostou daquele nome, relinchou e xingou Pietro na sua forma de falar, mas como era este o seu trabalho, não pode fazer muitas objeções e teve que seguir viagem.

Não é nada fácil transportar um cajado montado em um cavalo alado a uma velocidade quase supersônica, mas quem disse que era fácil ser semideus? Além do que, ele estava com fome, já faziam mais ou menos três dias que o garoto viajava sem parar e nem tinha tempo para admirar as belezas locais.

Ele não conseguia ver, porém a deusa ainda estava ali, protegendo-o para que seu rosto não se desconfigurasse com a corrida e deixando o vento um pouco mais quente. Ah! se ela não tivesse perdido seus poderes nada daquilo tinha acontecido...

Perséfone realmente não saberia o que fazer se não tivesse o filho de Dionísio para ajudá-la, o garoto era um verdadeiro herói.

* * *

Flash diminuiu seus km/h e começou a planar, aquele era um dos últimos destinos, a antiga URSS. Estava na Ásia, no maior país do mundo!

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Dom Ago 18, 2013 10:42 am




A pior sensação


Definitivamente aquela era a missão mais cansativa que um semideus poderia ter. A última coisa que eu havia colocado no meu estômago fora um pouco de vinho depois que eu enfrentei os ventis no palácio de Nótus, sendo que eu quase vomitei ele pelo menos umas cinco vezes. 

Flash pareceu não gostar do nome, mas continuava voando em velocidade supersônica enquanto eu tinha que segurar aquele cajado sem deixar ele sair voando e digamos que... o vinho estava querendo sair do meu corpo. Aquela foi a pior sensação que já senti em toda minha vida. Um frio imenso junto de uma vontade de ir ao banheiro, comer e segurando um cajado... acho que não desejo isso nem ao meu pior inimigo.

Quando eu estava quase pondo fim àquilo, me jogando de cima do cavalo, ele diminuiu a sua velocidade. Começou a planar e descer lentamente em um país desconhecido por mim... mas Perséfone me alertara de que eu estava na Ásia, em uma das cidades russas. Provavelmente seria meu último destino, isso se eu não precisar falar com Éolo...

Mas antes de qualquer coisa, eu entrei em uma loja de conveniência que havia por perto de onde o pégaso pousou e usei meus poderes para falar russo. Eu tinha alguns dólares e comprei uma espécie de pão que era vendido no país, também pedi pra usar o banheiro. A caixa pareceu não gostar de eu ter pagado com dinheiro americano, mas eu não ligava para aquilo...



Onde: Rússia '-' ★ Com quem: Pégaso lindo *-* ★ Post: 016



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Mensagem por Perséfone Sáb Ago 24, 2013 12:39 pm

Aquilo estava quase no fim. O menino tinha que, apenas, ter um pouco - mais - de paciência.

O frio naquela parte do mundo era tão terrível que por um momento a sensação era de que se havia chegado ao Ártico. Mas a Rússia era assim mesmo, para tentar evitar uma doença grave, Perséfone presenteou o Pietro com um grande casaco de montanheses e um daqueles chapéus que parecem um gambá morto e achatado. Esse era o destino aonde deveria se achar a última parte do vaso. Quatro dias, quatro palácios. A sorte tinha que ser bem grande para que a Esperança ainda estivesse viva afinal, não seria de se esperar que um batalhão de seres do mal estivessem a sua procura também.

* * *

Flash não parou mais nenhum segundo, viajou em disparada até o grande palácio de Zéfiro. Aquilo era MESMO um palácio, deveria ter sido na antiguidade morada de algum ser que era considerado rei ou algo do tipo. Sua decoração por fora era alaranjada e cor de terra, todo feito de tijolos e com grandes portões de ferro, altas torres o rodeavam e um gramado - que nessa época do ano parecia um tapete de seda branca - aparentando ser muito bem cuidado levava até a porta de entrada. Com a maior facilidade do mundo o pégaso passou por cima dos muros e deixou o semideus aonde ele deveria ficar. A grande campainha antiga não dava a certeza de que iria funcionar, mas ele precisava tentar. Lá em cima, em um dos milhares de quartos o deus estava esperando-o para brincar de O Mestre Mandou.

Pietro tinha que ter cautela, um inimigo também iria participar da brincadeira: Quem ganhasse o jogo, ganhava a vida.

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Mensagem por Perséfone Qua Ago 28, 2013 9:06 am

MISSÃO PAUSADA ATÉ PROVAVELMENTE 13/10/13
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Mensagem por Pietro Bertolazzo Sáb Ago 31, 2013 11:39 am




O palácio de Zéfiro


Apenas no momento em que acabei de comer eu fui me dar conta do quão frio estava. Meus dedos doíam e estavam arroxeados, se eu tentasse produzir água, certamente ela congelaria. Eu não sabia o que fazer, se eu subisse no Flash, o vento simplesmente destroçaria o meu rosto e eu morreria.

Foi exatamente nesse momento que um casaco e um chapéu caíram a minha frente, tinham cheiro de flores, o que me fez deduzir que aquilo era um presente de Perséfone. Devo confessar que aquelas vestimentas não eram nada bonitas e me faziam parecer um senhor de noventa e cinco anos, mas era melhor que nada. Vesti o casaco e coloquei aquele chapéu feio. Deuses! Se a Leah me visse desse jeito, tenho certeza que eu perderia uma namorada e todas as chances de arranjar uma nova.

Montei no pégaso e ele disparou, em seguida. Ele foi voando rapidamente, mas eu mal sentia o frio por conta das roupas que eu ganhei. A minha visão estava embaçada, como se minhas lágrimas tivessem sido congeladas em meus olhos, mas eu pude distinguir uma grande construção.

Era um castelo. Digo... um castelo de verdade, como os da Inglaterra e Portugal. Flash foi se aproximando cada vez mais do local, até pousar. Enxuguei os olhos e notei a cor alaranjada do castelo e toda aquela decoração medieval, parecia que eu tinha voltado a 1700 e alguma coisa. Era rodeado por muitas torres e a entrada era um grande portão de ferro. Um caminho feito de neve me levava até a entrada.

Flash pousou no gramado e me deixou a mercê da sorte. Havia uma corda enorme, a qual eu puxei. Um sino foi tocado dentro do castelo e a porta se abriu, mas eu não pude ver quem abriu. Havia pegadas por todo o chão, ouvi uma voz em minha mente pedir que eu as seguisse. Poderia ser minha intuição de semideus, poderia ser Perséfone ou alguém dentro do Palácio. Enfim, de qualquer modo eu segui o que a voz disse, caminhei cerca de dez minutos. Tive que subir três lances de escada até chegar a uma porta.

Esta porta era velha demais, parecia mais a entrada de um depósito de armas, mas era ali que as pegadas terminaram. Abri a porta, ela rangeu e alguns pedaços de madeira se desprenderam do batente. A porta era da sala do trono, era idêntica às outras salas. Cheia de gelo e pilares decorativos, com Zéfiro sentado em um trono no centro.

-Ora... eu estava a sua espera. - Disse Zéfiro, aquilo não era bom sinal, significava que eu iria me ferrar.

Além de Zéfiro, havia um garoto loiro e forte, mas com uma feição amedrontada e alguns cortes no rosto. Provavelmente um semideus... aquilo só podia ser um mau sinal.



Onde: Palácio do Zé '-'★ Com quem: Zéfiro e um cara o.O ★ Post: 017



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Mensagem por Perséfone Dom Set 01, 2013 3:54 pm

Assim que Pietro colocou o pé - esquerdo, por azar - dentro da sala, o outro semideus virou a cabeça instantaneamente, cerrou os punhos e seus lábios se repuxaram em uma expressão raivosa:

- Vou acabar com você, patife! Acho que não passa nem dos primeiros cinco minutos, seu... - mas um pigarro nada discreto do deus Leste interrompeu Thiago, um dos muitos filhos de Ares.

Calmamente, como um professor que explica a matéria mais simples do mundo a seus alunos, ele levantou-se do trono e caminhou até Pietro, fazendo um sinal para que o outro garoto se aproximasse também:

- Que bom que tenho ambos reunidos agora! Vou explicar o que vai acontecer com vocês. Serão propostos desafios de uma dificuldade mediana, aquele que os cumprir primeiro, leva isso - e, junto com uma fumacinha, uma corrente fininha.

Para quem assistia (guardas reais-divinos) parecia mais um programa de comédia daqueles que passam duas horas da tarde na TV durante a semana, mas dentro de cada um dos meninos os batimentos cardíacos ficavam cada vez mais rápidos com o nervosismo. Zéfiro explicou quais seriam os desafios: 1º Ficar durante 15 minutos naquela sala sem nenhuma roupa que bloqueasse o frio e sem apelar para poderes e armas; 2º Sentir dores psicologicamente dos ataques de um lestrigão, sem reagir nem atacar e, 3º Bom esse era uma surpresa.

- Podem começar! - o deus disse, falando em seguida (e quase em um sussurro) Isso vai ser tão divertido!.

* * *

O filho de Ares fechou os olhos e apertou as pálpebras, tentando controlar a vontade de sair correndo. Por que esses 15 minutos pareciam durar um século? O frio era cortante e camadas finas de gelo se formavam em seus braços e pernas, mas ele tinha de aguentar! Seu pai não ficaria nada orgulhoso se Thiago fracassasse, essa era sua primeira missão e ele estava indo muito bem, até a hora em que o maldito primo apareceu. Isso não estava na profecia tampouco em seus planos, mas fazer o quê?

Ao final do desafio, usou seus poderes para se aquecer e logo se recuperou. O segundo foi fácil para ele, que já tinha marcas por todo o corpo e tinha um certo transtorno autista que bloqueava os sinais de dor. Pietro achou isso injusto, mas não podia contradizer as palavras de um deus; agora estava na sua vez.

Ele conseguiu sobreviver a ambos e ansiava pelo último, porém foi pego de surpresa quando Thiago se dirigiu à Zéfiro:

- Qual o propósito desses desafios?

- Meu caro, não têm propósito, foi somente uma forma de descontrair! - e soltou uma gargalhada de porco. - Mas agora é sério, você tem de se enfrentar, mas sem usar armas nem poderes: usem palavras.

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Ter Set 03, 2013 7:29 am




O palácio de Zéfiro


Que ódio! Zéfiro era dos quatro ventos... o pior, o mais imbecil, idiota, desocupado e qualquer xingamento que você queira adicionar. O deus me fez ficar praticamente nu no frio, eu tinha Perséfone ao meu lado, mas se eu tivesse toda a sorte do mundo, pegaria apenas uma gripe muito forte. A função disso era fazer com que eu competisse com o outro semideus, em troca de uma corrente bem fininha, que era a última parte do vaso de Pandora. Agora eu só queria saber qual o interesse do outro semideus em impedir que eu ganhasse aquilo, afinal, de nada adiantaria ele ter uma única parte, sendo que eu tenho três... uma com o pégaso, uma no meu dedo e outra na minha cueca.

Logo após tentar me congelar, o deus fez com que eu sentisse as dores que um lestrigão proporciona em um ataque, sem poder revidar os golpes. Era tudo um efeito mental, mas ainda assim as dores pareciam reais até o momento do último desafio que fora proposto.

O semideus, que me pareceu um filho de Ares, perguntou a Zéfiro qual era o propósito daqueles desafios idiotas, quando o deus respondeu que era apenas diversão... Ah! Eu quis explodir de tanta raiva, mas foi aí que eu aprendi a ter auto-controle. No último desafio, eu deveria provocar o filho de Ares usando xingamentos, os piores possíveis. Mas... eu fiz aquilo pensando em como eu xingaria Zéfiro, assim eu aliviaria a raiva e não sairia batendo no semideus. Assim que aquele deus babaca parou de falar, eu encarei Thiago.

-Você é tão fraco que não consegue esmagar uma formiga sem precisar pisar nela pelo menos dez vezes, não passa de um lixo da sociedade, inútil, tão feio que parece que quando você nasceu, sua mãe te jogou fora e criou só a placenta, ninguém gosta de você... seu idiota. Quando um semideus te vê, ele te ataca porque pensa que é um monstro e dos mais horríveis, sem força nenhuma, apenas uma cara idiota. Se você morrer, ninguém vai sentir a sua falta, seu filho de uma vadia, você tem cara de quem vai pra esquina dar a bunda durante o dia, sério, cara... você não passa de um lixo que só serve pros outros pisarem em cima, criatura inútil vinda dos infernos.

É, acho que meu estoque de xingamentos foi esgotado em uma frase só. Acho que era o suficiente pra ganhar o desafio, coloquei uma música qualquer na minha cabeça e respirei fundo enquanto ele revidava os xingamentos.



Onde: Palácio do Zé '-'★ Com quem: Zéfiro e um cara o.O ★ Post: 018



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Mensagem por Perséfone Sáb Set 07, 2013 9:37 am

Os xingamentos de Pietro quase de nada adiantaram, pois o filho do deus da guerra estava mais que acostumado a ouvi-los. Uma coisa, porém, que Zéfiro não havia dito a nenhum dos dois garotos presentes, era que cada palavra direcionada de um ao outro, seria como um golpe de uma luta; quanto pior os insultos, mais dor o semideus sentiria.

Thiago se contorceu, mas quase nada, e alguns arranhões apareceram em seus braços e rosto. Por fim, quando Pietro acabou de dizê-los, ele sorriu sarcasticamente:

- Agora vamos ver você, playboy filhinho de papai. Você não presta para nada e não faz uma só coisa certa. Se não fosse a deusa Perséfone (que eu sei que está contigo) não teria chego até aqui vivo. Acha que sua beleza (que não existe) pode conquistar tudo, mas está errado. Seus amigos te traem pelas costas e falam mal de você. Sabia que é um mandão e ignorante? Muitos te odeiam por isso. Quer sempre ter razão, mesmo sabendo que não tem. Um dia você vai se ver sozinho neste mundo, nem seu pai vai te apoiar mais, vai se ver por si só e se arrepender de tudo o que fez ate aqui. É um covarde. Imprestável. Está sendo usado e nem liga, ou talvez seja tão burro a ponto de não perceber.

Pietro sentiu algumas dores e levou socos no estômago, o que fez com que se curvasse para frente. Seu nariz sangrou e um olho estava arroxeado (aquilo não ia ficar nada bonito), mas ele tinha sobrevivido. Zéfiro fora o juiz de tudo o que se passara ali e não estava nenhum pouquinho feliz em admitir que o filho de Dionísio fora o vencedor. Ele tinha muitos defeitos, mas uma qualidade que quase os vazia parecer inexistentes: a lealdade.

* * *

Pietro deixou o palácio do deus Leste com o troféu na mão, e saiu tão apressado que não teve nem tempo de ver para onde Thiago fora. Quando já estava montado em seu Pégaso a Jato viu uma coisa sinistra acontecer. As quatro partes que ele havia conseguido até aqui flutuaram com um brilho branco oscilando ao redor, chegaram a uma altura mais ou menos acima de sua cabeça e fundiram-se em uma única peça: O Vaso de Pandora. Era um ornamento lindo e poderoso, com o poder que emanava conseguiu deixar o garoto bem mais forte e livre de algumas doenças e ferimentos. Então, as luzes se apagaram e uma caixinha do tamanho das de fósforos caiu no colo do menino, que a guardou no bolso com cuidado. Ele pensava com seus botões estar indo para casa, mas não.

Quando menos esperava, Flash jogou alguma coisa que trazia na boca, no chão e esmagou: Eram duas Pérolas de Perséfone, que transportara-os imediatamente para algum lugar desconhecido no mapa, feito completamente de gelo. Era como uma catedral antiga e conservada, várias torres a cercavam e um jardim de rosas brancas enfeitava a entrada.

Lá no alto, uma cortina balançou, alguma coisa havia acabado de entrar pela janela. Uma moça, distinguiu Pietro, em vestes claras e leves, com os cabelos mais sedosos e belos que se pode imaginar, mas ela não parecia normal. Sua expressão era indistinguível e seu rosto parecia vazio, como se ela fosse feita de vento. O detalhe mais incrível eram as duas lindas asas brancas que pendiam de seus ombros.

Sem ter dúvidas de quem ela era, o garoto ordenou ao cavalo alado que seguisse aquele ser tão belo: A Esperança.

* * *

Dentro do lugar, Éolo discutia alto e distinto para quem quisesse ouvir. Não poderia abrigar criatura nenhuma em seu castelo, muito menos uma fugitiva! Pietro só soube quem ele era pelos gritos de "Tenha paciência, meu senhor" e "Senhor Éolo, ela não tem culpa" dos milhares de guardas que estavam presentes na saleta. Ele também havia entrado pela janela e estava pronto para terminar sua missão. Era só fazem com que Esperança se aproximasse e tocasse nela, assim seria novamente aprisionada em seu lar e traria - parte - da paz do mundo.

Ninguém notaria sua presença, o Vaso estava deixando-o invisível aos olhos divinos ou não. A única criatura ali que sentia sua presença era a Esperança, mas esta tinha medo do semideus. Um medo quase doentio.

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Mensagem por Pietro Bertolazzo Ter Set 10, 2013 8:49 am




Capturando a Esperança


Sinceramente, os xingamentos do filho de Ares em nada me ofenderam. Mas talvez eu tenha sido ofendido inconscientemente, pois senti a dor de cada ofensa como sentiria a dor de uma batalha. Meu estômago doeu e eu pude sentir aquele doce que eu comi na loja pedir para voltar, me curvei para a frente, mas antes de poder vomitar, fui atingido no olho e senti gosto de sangue na boca, estava escorrendo do meu nariz. Eu não estava entendendo porque eu estava sentindo essas dores, os xingamentos de Thiago não passavam de "bla bla bla whiskas sachê".

Zéfiro me declarou vencedor da batalha e me entregou a correntinha, saí daquele inferno o mais rápido que consegui e e montei em Flash. Rapidamente, o pégaso levantou voo naquela velocidade incrível, como era de se esperar. Senti o anel e o lenço escaparem de seus esconderijos e caírem no chão, assim como o bastão se desprendeu da sela de Flash e a corrente se esmigalhou em minha mão. 

-Não! - Eu gritei, repetindo isso várias vezes e a ponto de chorar. Toda aquela dor e sofrimento para nada.

Olhei novamente para baixo e vi um brilho branco ao meu redor. As quatro peças flutuaram, pairando acima da minha cabeça e se uniram. Fechei os olhos por causa do clarão e senti as dores e ferimentos do meu corpo se curarem, por incrível que parecesse. Uma caixinha de fósforos vazia caiu no meu colo e o clarão sumiu. Eu tinha quase certeza que eu havia decepcionado Perséfone e aquela caixinha de fósforos me levaria de volta pro acampamento... ou me queimaria vivo.

Flash continuou voando, mesmo após esses acontecimentos. Até ele pousar num lugar descampado, aquilo nem de longe parecia com o acampamento meio-sangue. O pégaso cuspiu algo no chão, eu não pude reconhecer o que era, mas ele pisou em cima. Logo eu vi uma nuvem de um pó esbranquiçado me cobrir e assim que ela sumiu, eu estava dentro de uma grande palácio. Este era bem maior e mais bonito que todos os outros que eu havia visitado, com certeza era o palácio do deus Éolo, o senhor dos ventos.

No alto do palácio, eu vi uma das cortinas se movimentar, alguém tinha acabado de entrar. Me pareceu uma mulher, em vestes brancas e muito claras, chegavam a cegar quem a olhava. Um rosto e uma pele maravilhosas e de seus ombros, pendiam duas asas. Meu momento de contemplação foi interrompido por gritos furiosos daquele velho barbudo dizendo que não abrigaria ninguém em seu castelo e pelo protesto de guardas.

-Flash, siga aquela moça branca. - Eu disse, em voz baixa e olhando para a janela por onde a garota entrou. Meu pressentimento era que aquela seria a Esperança.

...

Assim que Flash entrou pela janela, Éolo abriu a porta, seguido por muitos guardas. Era uma sala também feita de gelo... era grande como a sala do trono dos outros palácios. O deus com certeza faria mal ao único sentimento que deveria estar no vaso de Pandora... eu só não sei o que ele faria. 

Na hora que ele entrou, eu me assustei e vi minha vida passar diante dos meus olhos. Entrei em estado de choque, eu vi a morte de perto, mas o deus pareceu não me ver. Me dei conta que a caixinha de fósforos era o vaso que eu deveria prender a Esperança e ele estava me deixando invisível, mas a Esperança mostrava uma cara de medo para mim... ou seja, ela podia me enxergar. Se eu me aproximasse dela, ela sumiria, eu tinha que fazer com que ela confiasse em mim.

-Hey, Esperança. Por que o medo? Eu não quero te fazer mal... não sou como qualquer semideus. Eu sou um heroi, sou um fugitivo como você. Precisei fugir da presença da minha família porque eu não gostava da minha casa. Eu também não tenho amigos... eu sou do bem, quero apenas te ajudar. - Misturei mentiras, verdades e alguns poderes para poder convencer a Esperança a se aproximar. 

Dito e feito, ela se aproximou um pouco. Estendi uma das mãos e fiz uma carinha de cachorro que caiu do caminhão da mudança. Muito hesitante, o espírito foi se aproximando enquanto Éolo discutia com seus guardas e... ele já tinha matado pelo menos dois deles. Até que enfim a Esperança tentou me dar a mão para fugir daquele lugar, o vaso de Pandora imediatamente escapou da minha mão. O espírito foi sugado para dentro da caixinha de fósforos e a última coisa que eu vi foi um clarão de luz muito forte, como se algum deus tivesse revelado sua forma divina. Fiquei com medo de abrir os olhos e estar de frente com os três juízes, por ter virado cinzas ao olhar para um deus.

Poderes:



Onde: Palácio do Éolo '-'★ Com quem: Esperança *-* ★ Post: 019



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Mensagem por Perséfone Qua Set 11, 2013 10:23 am

Imediatamente Pietro foi sugado por um tornado muito forte que apareceu como que do nada. De início, pensou ter sido Éolo quem o fez, mas estão deu-se conta de que era Perséfone. Enquanto viajava naquele furacão, o ambiente ao seu redor se modificou. Parecia que estava em um lindo jardim; o mais lindo do mundo! Com todas as espécies de flores e plantas. Uma moça encapuzada regava algumas delas um pouco a frente. Trazia na mão uma cesta artesanal repleta de papoulas. Então, virou-se e viu o semideus:

- Pietro! Quanto tempo que não temos uma conversa frente a frente, não? Mas se conseguiu chegar até aqui - continuou - isso só pode significar uma coisa...

A deusa correu em direção ao menino, deixando seu capuz pender para trás.

- Oh, querido, não acredito! - estendeu as mãos de uma maneira estranha e fez um movimento semelhante aos dos ilusionistas. No mesmo minuto a caixinha voou até seu encontro.

Quando em contado com a pele da deusa, seu aspecto transformou-se; virou o verdadeiro vaso de pandora. Perséfone agradeceu mais uma vez a Pietro e depois ele não se lembrou de mais nada.

* * *

Quando recobrou os sentidos, já estava nos estábulos do acampamento, caído no chão e com alguma coisa áspera acariciando seu rosto, era Flash. Durante toda aquela jornada eles tinham criado um laço muito forte e Perséfone não achou justo separá-los, afinal o garoto tinha sofrido bastante e merecia uma recompensa. Mas estava muito fraco...

Era de manhã e um meio-sangue ia passando por perto quando viu a prole de Dionísio caída, logo se aproximou para ajudar. Não era ada muito grave, ele ia sobreviver...

The end:


- RECOMPENSAS -

~ 230XP ~

Senso >> Muito coerente.
Descrição >> Extremamente maravilhosa. O modo como você descreveu os palácios quando eu não o fazia, ficou incrível!
Criatividade >> Levando em conta o fato de que eu já deixei isso quase pronto... você foi bom.
Ortografia >> Estupenda!

~ Pégaso ~
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MP: 100/100
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- PERDAS -

-13MP e -8HP

* * *

MISSÃO FINALIZADA!

PARABÉNS!
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