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Pestes no campo [Missão One-Post - Adhara]

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Pestes no campo [Missão One-Post - Adhara] Empty Pestes no campo [Missão One-Post - Adhara]

Mensagem por Convidad Qua maio 08, 2013 9:19 am

Pestes no Campo


Há semanas uma peste tem dado grande dor de cabeça aos Monitores de Chalé, que estavam mais envolvidos no assunto. Eles estavam responsáveis em achar uma solução para tal problema. Um deles, filho de Dionísio, deu a ideia de ao menos procurar pistas para ter ideia do que estejam lutam, pois nem sabiam disso. Parecia estar feia a coisa. Uma peste desconhecida prometia acabar com a fonte de sustento do Acampamento Meio-Sangue.
Alguns dias se passaram e o monitor de Hermes estava tramando uma armadilha para pequenas pragas, como gafanhotos ou lagartas. Mas nada de resultados. Alguns dias depois, o monitor de Atena foi averiguar se tinha alguma dica ou pista deixada para trás pela ameaça dos campos de morango. Depois de muita pesquisa e ajuda do monitor de Deméter, eles descobriram o culpado.. Coelhos, sim, ágeis e fofos coelhos espertos estavam acabando com as plantações de morango de um Acampamento de semideuses. Depois de descobrirem a causa, se perguntaram quem havia de caçar as pestinhas. Todos se entreolharam e o próprio verbo respondia a pergunta.. Caçadoras, e por acaso, havia uma experiente caçadora no Camp, Adhara, filha de Zeus.


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Pestes no campo [Missão One-Post - Adhara] Empty Re: Pestes no campo [Missão One-Post - Adhara]

Mensagem por Lysander Scamander Qua maio 08, 2013 10:04 pm


Strawberry Fields Forever...

Depois de entrar para a caçada eu me sentia consideravelmente mais poderosa. Meus movimentos eram mais ágeis do que nunca e eu sentia uma estranha aura prateada envolvendo meu corpo, minha mente e minha alma. O chalé de Zeus cheirava a mofo quando cheguei naquela manhã de uma caçada que perdurara por semanas. Tudo o que eu queria era descansar depois de tanto tempo de esforços, mas aparentemente não teria essa oportunidade.

Assim que encostei a cabeça no travesseiro branco ouvi uma batida na porta. Levantei-me irritada e marchei até a porta envernizada abrindo-a mal-humorada. Lá fora estavam os mais fortes guerreiros do acampamento, os monitores de chalé! Engoli em seco e pensei se isso seria pelo fato de eu não ter aparecido na última "reunião do conselho", mas decidi não comentar sobre esse assunto e simplesmente dei um sorriso de orelha a orelha tentando parecer o mais simpática possível.

- Oi gente! Como estão vocês? Murmurei.

- Adhara, precisamos de sua ajuda! Foi tudo o que ouvi.

E então, os monitores me contaram sobre "o caso dos coelhos destruidores de morango", que parecia mais interessante do que parece. Aparentemente, durante minha estadia fora do acampamento alguns coelhinhos branquinhos e fofinhos, dignos de presentearem crianças com ovos de páscoa de chocolate ao leite, estavam "atacando" os campos de morango, por assim dizer. Os monitores os encaravam como um tipo de praga, mas eu achava que eles não passavam de coelhinhos traquinas querendo um pouco de diversão.

Assegurei os monitores de que iria caçar as pequenas pestes de pelo aveludado e eles saíram de meu chalé com um fardo a menos sobre os ombros. Dei de ombros e me voltei para minha escrivaninha, onde pousara as armas depois de ter chego da viagem. Peguei meu arco e minha corrente de prata e sai do chalé caminhando a passos largos. Haviam alguns semideuses transitando até a arena, mas eu decidi ser direta e fui na direção dos campos de morango sem desviar de caminho.

Quando cheguei ao local levei um susto tão grande que tropecei em uma pedra de 2 milímetros e quase cai de cara em um estrume de cavalo. Engoli em seco e andei mais adiante aproximando-me de verdade das plantações de morango. Ao contrário do que eu estava acostumada a ver, o campo estava completamente devastado, haviam folhas secas espalhadas por todo o lado e os morangos sobreviventes choravam sem vida.

Desviei minha atenção da imagem depressiva do campo e vi algumas criaturinhas correndo para lá e para cá e se escondendo em buracos na terra. Sorri maroto e corri na direção daquele coelho, mas tropecei em outra toca e cai na grama quase morta, de onde saiu um coelho rechonchudinho. Puxei uma flecha da aljava e encaixei no arco atirando na direção do coelho, mas ele se esquivou no estilo matrix e correu para perto das árvores.

Ergui-me sacudindo a grama da calça e corri atrás do bichinho que passava por baixo de vários galhos secos das plantações de morango. Puxei outra flecha do arco e mirei em sua bundinha sedutora, dessa vez ele não teve tempo de reagir e a flecha o atingiu em cheio. O coelhinho cambaleou para o lado e eu puxei a flecha de onde ela acertara para fincá-la em seu coração, o sangue jorrou e eu fiz minhas preces a Ártemis para que abençoasse aquela pobre alma, pois eu duvidava que uma criaturinha gorducha e peluda como aquela não tivesse uma alma.

Voltei-me para os campos em busca de mais animaizinhos pentelhos. Nenhum a vista. Suspirei e continuei caminhando a passos silenciosos pelo campo. Vi um buraco em meu caminho e enfiei o olho pelo mesmo para tentar ver o que se passava lá dentro. Haviam dois coelhos, pareciam estar brigando (sério?), enfiei a mão pelo buraco na esperança de agarrar algum deles, mas recebi uma mordida ligeira no dedo e dei um berro alto.

- Peste!

Recolhi a mão e observei com desprezo as pequenas marcas dos dentes do coelho de nívea branco. Fuzilei-o irritada e já ia enfiando a mão dentro do buraco de novo quando ele deu um salto e arranhou minha face correndo para longe logo em seguida. Irritada levantei-me e corri atrás do coelho, mas fui interrompida por seu companheiro que passou por baixo de minhas pernas propositalmente fazendo-me perder o equilíbrio e cair. Ralhei com o pequeninho que também correu, mas eu puxei minha corrente de prata e lacei o coelho sapeca trazendo até minha mão. O coelho se remexeu como se soubesse exatamente o que lhe precederia. Engoli em seco e percorri meus dedos por seu corpinho macio até encontrar seu pescoço, fechei os olhos e torci o mesmo jogando o cadáver no chão.

O outro coelho veio correndo para acudir o companheiro, ou pelo menos foi o que pensei, quando viu o estado em que se encontrava o outro coelho pulou no meu rosto furioso e me causou vários arranhões com suas garras. Afastei-o com um pouco de dificuldade e enrolei a corrente em seu pescoço apertando-a até que o ar foi escapulindo do animal e ele foi ficando meio roxo. Aos poucos ele parou de se debater e também de respirar. Um a menos.

Passei a mão em meu rosto suavemente e vi as manchas de sangue na mesma. Revirei os olhos e voltei ao meu trabalho. O sol já estava próximo de alcançar o ponto mais alto do céu, o que sugeria que já devia ser quase 12h00min. Voltei meus olhos para o gramado e três coelhos orelhudos me observavam. Dei um sorrisinho maroto e corri para atacá-los, mas eles pareciam mais bem prepaparados do que eu!

O primeiro coelho me atacou com um tipo de catapulta de morangos. Vários morangos voaram no meu rosto e em meu corpo todo fazendo com que minha roupa ficasse manchada de vermelho por completo. O segundo agarrou minha perna e não quis soltar mais, fiz um esforço para tirá-lo de lá sacudindo a mesma freneticamente, mas ele se agarrara como se fosse velcro. O terceiro por sua vez pulou em minha cabeça e começou a puxar meus cabelos com vontade causando-me fortes dores de cabeça.

Claro que desse jeito era meio difícil de se manter em pé e eu acabei caindo como uma jaca no chão terroso. Bufei, eu definitivamente não iria me dar por vencida para um bando de coelhinhos da páscoa. Meu arco permanecia em minha mão, apesar de tudo, puxei uma flecha da aljava e atirei na direção do coelho na catapulta acertando-o no ombro; puxei o coelho que estava em minha cabeça e ele se soltou arrancando um chumaço de meu cabelo dourado. Senti a dor aguda e detive minha vontade de gritar dando uma bofetada na cara daquela praga e fincando uma das flechas da aljava em seu coração. O outro coelhinho me olhou assustado e correu, mas eu puxei a corrente e o lacei apertando a corda ao seu redor até matá-lo sem ar e com os olhos esbugalhados.

Voltei-me para o coelho da catapulta que agonizava no chão, uma poça de sangue se formara ao seu redor. Arranquei a flecha de seu ombro e finquei em seu coração que parou de bater no mesmo momento. Sequei o suor da testa e rasguei um pedaço da camisa para enrrolar ao redor do dedo que fora mordido por um dos coelhos.

Puxei uma flecha da aljava e encaixei no arco andando a passos silenciosos pelo campo. Há alguns metros estava um coelho comendo uma porção gigantesca de morangos. Imaginei que ele era um alvo qualquer e puxei a corda do arco de prata soltando a flecha no ar e observando enquanto mergulhava no mesmo para atingir a barriga do coelho e ultrapassar até o outro lado. O cadáver caiu com um morango na mão e eu caminhei até ele pegando o morango e enfiando de uma vez na boca. Estava bem docinho como costumavam ser os morangos do campo.

Senti algumas coisas batendo em minha cabeça e quando me virei eram mais coelhos com catapultas. Deuses, como eles eram chatos! Eles atiraram tantos morangos que eu começava a lutar para encontrar um lugar por onde respirar. Puxei o colar mais uma vez e tentei laçar um dos coelhos, mas ele se esquivou e acabei por lançar uma pedra solta. Revirei os olhos e puxei uma flecha da aljava que atirei em um parafuso da catapulta dele fazendo-a se soltar. Sorri maliciosa para o animal, mas ele tentou fugir. Tentei usar minha corrente mais uma vez e desta vez com eficiência. Lacei o coelho e o trouxe até mim, segurei seu pescoço e torci o mesmo matando o coelho.

O outro coelho ficou um pouco abismado, mas voltou a atirar morangos em minha direção. Eles definitivamente eram muito irritantes! Quando o animalzinho viu meu olhar fuzilador largou a catapulta e saiu correndo com suas perninhas curtas. Puxei mais uma flecha da aljava e mirei no animal soltando a flecha que percorreu o ar até acertar a perna do coelho fazendo-o cair no chão. Aproximei-me do mesmo e atirei uma flecha no meio de sua testa liquidando mais um inimigo.

Sentia meus músculos doerem profundamente, mas sabia que ainda faltava uma peste. Pelo que os monitores haviam me contado eram provavelmente 10 coelhos em atividade, mas até o presente momento eu só encontrara 9 e não fazia a mínima ideia de onde poderia estar o último. Percorri meus olhos pelo campo sem esperança de encontrar alguma coisa, até que de um buraco no meio do nada saiu um grandalhão de orelhas esverdeadas e olhos vermelhos. Engoli em seco, aquele definitivamente não parecia um coelho muito bonzinho.

Ele veio marchando em minha direção e eu meio que senti a terra tremer. Quando olhei para meus pés os galhos esverdeados se moviam como se fossem cobras e prendiam meus pés no chão. Arregalei os olhos na direção do coelho, como ele poderia fazer isso? Percebi nesse momento que teria de usar as habilidades que herdara de Zeus.

A eletricidade foi se formando gradativamente em minhas mãos até formar uma adaga de pura eletricidade. Segurei a mesma com suavidade e mirei no coelho lançando-a em sua direção e atingindo um pedaço de seu braço direito - ou seria uma pata? Uma dercarga elétrica invadiu o coelho que parou um instante fazendo com as plantas afrouxassem o aperto em meus pés. Graças a isso consegui me soltar e corri na direção do coelho agarrando-o pelo colarinho do paletó - sim, ele estava de paletó (momento Alice no país das maravilha) - e dando umas porradas na cara dele.

O coelho me mordeu com seus dentes de serra e eu vi o sangue jorrar de minha mão, mas tentei ignorar a dor e enrolei a corrente em sua cintura gorda. Ele se debateu e pulou em meu pescoço causando um corte que por muito pouco não foi mais profundo. Afastei-o para que eles não machucasse ainda mais meu rosto e joguei-o no chão com força fazendo com que ele choramingasse baixinho. Pisei nele com meus all star pretos e puxei uma flecha da aljava atirando em sua nunca, puxei outra e atirei em sua barriga e ainda uma outra e ataquei em seu pé. Ele só se remexia a cada vez que era atingindo, e então o sangue foi se acumulando ao seu redor. Puxei uma das flechas do corpo do animal e usei sua ponta afiada para cortar o seu pé esverdeado. Sim, eu cortei o pé de um coelho!

Olhei ao redor e percebi que não haviam mais pragas para serem eliminadas. Um sorriso maroto se formou em meus lábios e eu quase fui capaz de esquecer de meus muitos ferimentos concentrados principalmente em meu rosto e em minhas mãos, além, é claro, do fato de minha roupa estar toda suja de morango e de meu rosto também estar todo vermelho.

Dei de ombros e caminhei na direção da Casa Grande ignorando os olhos especuladores dos semideuses do acampamento. Os monitores de chalé estavam na sala de reuniões discutindo coisas desimportantes, pelo menos na minha nada humilde opinião. Cheguei na sala pingando líquido vermelho em todo canto e joguei o pé do coelho na mesa sem dizer nenhuma palavra. Os semideuses observaram o objeto incrédulos e começaram a murmurar palavrinhas sem sentido.

- Bem, agora eu preciso dormir - suspirei. - A caçada foi longa.

Sai da sala a passos largos e dei uma passada na enfermaria para cuidar do ferimentos. Depois voltei para o conforto de meu chalé onde me banhei e dormi como uma cria de Hipnos.

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poderes:

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Mensagem por Convidad Qui maio 09, 2013 1:01 pm

Quando a jovem adentrou na sala de reuniões, tacou o prêmio que conquistou após a caçada difícil que tinha sido nesta manhã. Os monitores se entreolharam e disseram coisas chatas que a menina pouco se interessava, mas ela estava cansada e sangrava, e necessitava do seu merecido descanso. Ela foi embora sem ao menos escutar o que os líderes tinham a lhe dizer. Thomas, filho de Atena, não achou mais do que justo, a menina ficar com o pé do coelho verde e ele mesmo ficou responsável de entregar.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

AVALIAÇÃO
Pouquíssimos erros ortográficos foram encontrados. Adorei a variação de palavras, menos a repetição de "Sorriso Maroto" , sei que o grupo é bom, mas não precisa me viciar.
Sobre a missão, eu achei terrível o modo como você matou o 3º coelho. Deu uma dó.. Mas ficou algo ótimo para uma caçadora, inclusive a desvantagem.

Recompensas:
125 Pontos de Experiência e 1 item:
* Amuleto da Sorte - É um simples pé de coelho com uma coloração esverdeada presa a um cordão. A pata esquerda do coelho, tem um misterioso poder de sorte. Enquanto o portador estiver usando o colar, terá a agilidade de um coelho. [Prêmio da Missão: Pestes no Campo]

Descontos:
50 Pontos de HP e 10 Pontos de MP.

{ATUALIZADO POR : NYX}

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