A Enfermaria {Geral}

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Tags: aqui Post: aqui Notes: Na enfermaria

Enfermaria!

Vocês não devem ter ideia do que é chegar de uma missão quase morrendo. Minha perna ainda sangrava e eu estava tão cansada que mal conseguia me manter em pé até ultrapassar a barreira do Acampamento. Eu ainda carregava minha espada, Rubye, na bainha e a minha “bolsinha lateral” que carregava o meu Manto Outonal.

Quanto cheguei perto de nosso dragão, eu sabia que estava salva, mas também depois que cheguei à área segura do Acampamento, eu desmaiei.


A maca na enfermaria estava bem confortável, mas parecia que eu tinha acabado de chegar lá. Quando abri os olhos, um Curandeiro de Asclépio me dava um copo com uma substância que com certeza era Néctar. Meu corpo todo se esquentou e começou a se renovar, mas seria um processo demorado.

Com uma linha e uma agulha, eles fechavam o buraco que a lança tinha aberto em minha perna. Era ruim ficar sentindo aquilo e na maioria das vezes doía, o que me fez reprimir alguns gritos e gemidos. Depois de um tempo de exaustão, eu dormi novamente.


Minha boca estava com uma sensação ruim. Deveria ser do tanto de Néctar e Ambrosia que eu tinha ingerido, mas pelo menos eu estava bem. Sentia-me renovada e com um pouco mais de força do que o normal. Quando ergui a cabeça para analisar um local, vi um dos Curandeiros para ali, próximo à outra maca.

- Posso sair? – Perguntei com a voz pastosa. Ele estando muito ocupado, apenas acenou com a cabeça. Parecia um paciente que caiu da parede de escalada. Peguei meus pertences ao meu lado e saí mancando para o chalé de Perséfone.

Lugar: Camp ♦ Com: Curandeiros ♦ Post: 004

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Enfermaria

Pós: Missão - Coelhos Fujões!

 Após contar os resultados da minha missão à Quíron, sigo para dentro da enfermaria. Passei por diversas macas em que haviam semideuses caídos de alguma batalha ou missão, e sento em uma que está no canto da sala. Sinto minha perna esquerda latejar e meu braço direito começa há doer um pouco mais.

Ao ver a minha expressão de dor, um dos seguidores do deus da cura vem me examinar, e felizmente ele constata que meus ferimentos são superficiais, apenas minha perna que ficou um pouco contundido, mas também foi algo bem leve.

Em seguida ele volta e me dá um copo com ambrosia, ao beber sinto as dores do meu corpo passarem. Logo após ele passa um pouco de néctar na parte em que ocorreu a minha contusão. O enfermeiro pede que eu fique pelo menos por cinco minutos sentado até que meu corpo esteja totalmente recuperado.

Passado os minutos, ele vem até mim e me libera. Levanto da maca e sinto meu corpo no seu estado normal. Agradeço ao curador e saio do local totalmente reestabelecido. Parto na direção do meu chalé para repousar.

Enfermaria

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Keep calm and... I'm alive!

Naquela manhã, acordei completamente sem forças, todos os músculos do meu corpo doíam e minha cabeça girava. Também, depois de tantas missões e treinos eu só poderia estar assim mesmo, até porque nunca havia visitado a enfermaria do camp. Com muita dificuldade, sentei-me sobre a beliche que dividia com Adhara, tinha que arranjar um jeito de sair dali, ou então morreria sem ter realizado nenhum dos meus sonhos.

Pedi forças aos deuses e levantei-me, apoiada em tudo o que estava pela frente; troquei de roupa, colocando um jeans surrado e a velha camiseta laranja e me arrastei para fora do chalé 11. Ao caminhar vagarosamente pelo percurso até a enfermaria, pude perceber que quase não havia semideuses espalhados pelo acampamento, ainda deveria ser muito cedo, a constar pelo sol que saia por detrás das colinas ao longe.

Depois de perder um pouco o senso de direção e ter que fazer um esforço extra, finalmente avistei a portinha de madeira, pela qual saia um fio de luz por uma brecha. Dei três batidas e aguardei até o momento em que uma garotinha, talvez dois aos mais nova que eu, apareceu. Sem  fazer nenhuma pergunta, fez menção para que eu entrasse e me sentasse sobre uma maca; sem hesitar, obedeci. A menina encaminhou-se então para um outro cômodo e não mais pude vê-la.

Em instantes, um outro semideus apareceu; desta vez era um garoto e não deveria ter mais de 17 anos. Cumprimentou-me com um sorriso e um quase inaudível "bom dia", enquanto buscava algo na caixinha de primeiros socorros que trazia na mão, ele franzia a testa a todo momento, como se não estivesse achando o que gostaria, até que finalmente, disse: - Há! Aqui está você - e percebi (não de imediato) que falava com um tipo de pomada ou creme, sei lá!

Ele colocou uma certa quantidade na palma da mão e começou a massagear meus braços, deuses, como aquilo era bom! Logo minha vista não estava mais pesada e pude ver o quão lindo era aquilo ali. As paredes tinham todas um tom claro e o lugar em sim, uma aura que já nos fazia sentir-nos vivos. Depois que meus braços estavam novinhos em folha, o garoto disse algum tipo de encantamento e continuou a cuidar de mim, limpando todos os ferimentos e colocando um curativo nos mais feios.

A menina voltou, e desta vez tinha em mãos uma bandeja com um copo: - Beba, vai se sentir melhor - disse, e eu não usei recusar. quando o líquido desceu pela minha garganta, me senti ir aos Elísios e voltar, era uma delícia! Tinha um gosto de tudo o que eu mais gostava, e era gelado e quente ao mesmo tempo, não existe explicação. Parecia chocolate quente, milkshake, vitamina de abacate, marshmallow derretido... nem me dei conta de quando o copo esvaziou, mas a esta hora, eu já estava bem melhor.

- Agora você pode ir, mas procure se cuidar, garota - disse o menino

- Muito obrigada, é... - e agradeci - vou tentar não roubar vocês com tanta frequência, okay?! - falei em tom de brincadeira.

Ambos riram e eu sai de lá, com as forças revigoradas e pronta para uma próxima!

Marshmallow, por favor!

Ai, meus ossos!

O frio do acampamento só piorava e eu havia cometido a imbecilidade de ir até a arena e treinar duas vezes no mesmo dia, uma com meu irmão e outra com David, filho de Hipnos. 

Quando acordei no meu chalé, não havia um músculo ou osso meu que não estivesse doendo. A princípio, pensei que eu estava de ressaca por causa de alguma festa, mas depois me lembrei que eu forcei demais o meu corpo e agora eu mal conseguia levantar da cama. Já passava do meio-dia quando Aaron levantou e eu ainda estava com a cara enfiada no travesseiro.

-Aaron, me ajuda a levantar. - Pedi

Ele me deu a mão e me puxou com força da cama, senti que eu quebrei todos os meus ossos por acidente, mas eu ainda conseguia andar com dificuldade. Saí do chalé e fui caminhando (quase rastejando) até a enfermaria. Não passava de uma tenda cheio de garotos metidos enfiando comida divina na boca das pessoas.

Quando cheguei, um filho de Apolo parecia estar interessado em examinar um pedaço de ambrosia mordido.

-Pensei que os filhos de Apolo deviam atender os necessitados - Eu disse, com um tom de arrogância que eu nunca perdia.

O garoto murmurou algo como "quanto mais eu rezo, mais assombração aparece", a verdade é que eu era o menos aceito entre os monitores, pois diziam que eu era chato e antipático. Mas ainda assim, isso não me atingia. O filho de Apolo me deu um falso sorriso e pediu que eu sentasse numa maca. Assim o fiz.

Expliquei que eu havia feito muito esforço, ele pareceu querer dar risada. Como sempre, ele me fez comer aquele bolinho chamado ambrosia e o suco chamado néctar. Pra mim aquilo não passava de um lanche da tarde que se você comesse demais, explodiria em cinzas, mas serviu para aliviar minhas dores e recuperar minha energia.

Deitei na maca e fiquei descansando por quase uma hora, até tomar coragem para me levantar e enfrentar o vento frio no caminho até o meu chalé.

Onde: Enfermaria ★ Com quem: Um cara ★ Post: 001

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Enfermaria

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