PVM - Jardel, Brit e Luke (Sem Narrador)

Eu havia saído do chalé a pouco e estava parada diante da Arena pensando se entrava ou não ali. Já tinha algum tempo que eu não treinava e estava ficando enferrujada, mas... treinos individuais não são muito a minha praia.

Graças aos céus, vi um grande amigo meu, Jardel, se aproximando também, ele parecia ter lido meus pensamentos pois se ofereceu como parceiro da luta. Enquanto estávamos planejando contra o que treinar, avistei um garoto do outro lado do lugar, era Luke. Me aproximei do mesmo e perguntei se topava fazer parte da equipe minha e de Jardel.

Armas:

Optamos por um escorpião gigante, eu nunca havia lutado contra um deles, mas não me parecia ser tão difícil.

Assim que o monstro foi liberto, desembainhei a adaga pronta para qualquer ataque, olhei de soslaio para Jardel e percebi que ele não tinha escudo para se proteger... bom vamos ver até onde isso iria dar.

A primeira coisa que realmente me preocupou foi o veneno do escorpião. De qualquer forma, dei alguns passos para trás esperando que ele reagisse de alguma forma.

Ufa, essa foi por pouco!

Quando ele começou a vir na minha direção fiquei quase sem saber o que fazer, mas então Del usou sua super habilidade para deixar o bicho parado com apenas algumas palavras ilegíveis, provavelmente algum feitiço.

Então tive uma ideia nada sensata, mas tinha que aproveitar enquanto tinha tempo; ativei meus tênis com o comando 'MAIA' e sui um pouco no ar, voei para bem perto da besta-fera e montei em sua carapuça como se ele fosse um cavalo, segurei firme e fiquei com as costas voltadas para a cabeça dele, tinha de dar um jeito na cauda, ela era muito perigosa; saquei a espada que estava na bainha e com algum jeito, golpeei-a. Ela não se moveu, aquilo ia ser difícil e eu nem sabia quento tempo teria até que o escorpião voltasse a si.

NUNCA MAIS REPITA ISSO. Ouviu,, senhorita Baudelaire?

Repetia comigo mesmo vendo a burrada que eu fizera alguns minutos atrás. Se Luke e Del não tivessem me ajudado mais uma vez acho que eu seria uma Baudelaire em pedaços. Enfim, agradeci aos dois ainda ofegante, ao menos o monstro havia morrido. Del perguntou qual seria o próximo e eu não tinha a mínima ideia, só sabia que esse eu matava.

Olhei para os garotos esperando uma resposta quando ouvi um gruindo vindo do lado externo da Arena. Olhei para o alto e pude ver que a noite já ia alta... Será que as harpias estavam vindo aqui? Será que elas haviam descoberto a gente?

Com o coração na mão, saquei a adaga - eu era muito melhor com ela - e coloquei o escudo na frente do corpo.

PS:

Após ser comprovado que os barulhos que eu ouvi vinham de duas harpias, os meninos tiveram um plano e por mais que eu odiasse ter que obedecer os outros, vi que era uma boa saída.

- Maia! - falei e comecei a voar alto.

Depois de tanto fazer isso eu já conseguia bastante equilíbrio e até a arriscar alguns mergulhos quase perfeitos no ar. Uma das feras estava ali também e juntas travamos uma batalha acima do chão; ela com suas garras afiadíssimas e eu com a adaga. Não esperei nem um minuto para atacá-la, e fui pela esquerda deixando a arma um pouco de lado, de forma que fizesse um corte profundo no seu ombro. Ela gritou de dor e eu mal tive tempo de abaixar a cabeça enquanto as unhas dela passavam raspando em meu rosto.

Os dois estavam jogando uma enxurrada de flechas para que eu pudesse atacar mais do que ser atacada, mas ainda tinha a segunda mulher-galinha. Falando nisso aonde ela estava? Afinal, só havia uma aqui no alto. Ou será que... olhei para trás e um nó se formou em minha garganta, a outra estava ali, preparadíssima para me atacar. Usei o escudo para dar um baque na cabeça da primeira e pude ver ela despencando do alto.

Não esperei sequer um minuto antes de voar com toda a velocidade na direção do monstro que ainda planava, eu voei baixo e consegui fazer um ferimento na sua canela (ou perna, tanto faz '-') ela gritou com a dor e aproveitei a fragilidade para fincar a pequena arma no meio do seu corpo. Seus olhos se reviraram e quando chegou ao chão não passava de pó.

Nesse meio tempo, a que eu havia derrubado estava com o corpo repleto de flechas, mas ainda assim, viva.