Enzo procura a pedra de Zeus

Montei meu pégaso e voei novamente, a seta não demorou a piscar de novo me levando a pegar o arco e preparar uma nova flecha, da última vez eu fora atacado por um grifo poderoso que me feriu no ombro, não queria ser pego de surpresa novamente. Cada vez que minha montaria se aproximava do local eu ficava imaginando como estão os outros, tanto aqueles os quais estão buscando outras pedras olimpianas como os campistas que rezam ou tentam combater aquele frio mortal instalado no nosso lar, eu não posso falhar nem meus amigos.
 
Cheguei bem próximo À nuvem e nada surgiu, se quer uma águia guardiã, então fiz o mesmo que fizera para pegar o mapa e enfiei a mão, claro que com certo medo. Para minha surpresa eu toquei algo duro, quando retornei com uma pedra azul eu dei um belo sorriso, estava feliz por ter achado o que eu buscava, sentimento de dever completo, até que um acidente mudou tudo. A pedra liberou uma descarga elétrica e no susto eu a larguei, gritando:
-Não !
 
Eu vi aquela pedra cair e torci para que ela não acertasse alguém ou e despedaçasse no solo.  Fiquei irado pelo fato dela soltar aquele choque, montei no cavalo guiando para fora da nuvem e começando uma descida veloz, até que as aulas de equitação com pégaso foram boas.
"Veja pelo lado bom, pelo menos você achou a pedra." - O cavalo disse na mente de Enzo.
-É, você tem razão... mas vamos rápido. – Respondi.
 
Descemos bem rápido, mas um adolescente pegou a pedra antes que eu, agora teria problemas. Eu não poderia chegar do céu e falar que aquilo é meu, quer dizer, eu achei, por que seria um susto enorme, teria que seguir para tomar outra atitude, claro que poderia ser um inimigo disfarçado que sentira o poder do item, em ambas as possibilidades eu teria que esperar. O garoto seguiu enquanto eu o observava e não muito longe ele entrou em uma gruta.
 

Pousei com o cavalo alado próximo a porta, fiz um carinho e disse para que ele ficasse a minha espera, tomei meu arco e duas flechas na corda e passo atrás de passo cheguei a entrada da caverna pronto para abater um guarda. Iria entrar caminhando lentamente enquanto iluminava o caminho, que os deuses estejam comigo agora.

habilidade:

Cada passo naquele lugar fechado me dava calafrios, eu sabia que aqui não vive um adolescente comum, quiçá um semideus apavorado ou se escondendo, somente monstros podem estar escondidos em grutas, esperava que fossem poucos... Depois de caminhar as escuras apenas com minha luz fraca iluminando meus passo, dei de cara com uma brecha maior, parecia um salão onde havia quatro seres maiores que esperado.
 
Todos corpulentos e fortes, marcas de tatuagens estranhas corriam pelo seu corpo e eu sabia que era lestrigões, gigantes assassinos. O menor deles alertou aos outros de minha presença e me atacou lançando uma pedra que estava próxima ao meu corpo, girei para o lado desviando do projétil e enquanto ele avançava em minha direção eu soltei a corda do meu arco. Enquanto o cordão ainda vibrava, mesmo no lugar escuro, minhas flechas se alojaram na coxa do inimigo, duas seguidas lhe causando extrema dor graças ao veneno.
 
O garoto crescido ainda veio mancando para tentar me socar, mas seus passos e golpes estavam bem prejudicados pelo veneno que corria em seu corpo, eu já podia ver o suor correr pelo seu corpo e a expressão de força que ele fazia para cada esforço físico, dei um salto de lado desviando de seu soco lento e com as próprias mãos cravei a ponta de uma nova flecha em seu peito, o veneno de três flechas é o suficiente para tombar um inimigo. Ele se desfez em poeira quase que instantaneamente, dei um passo para frente, ficando a uma distância dos outros monstros enquanto reposicionava duas flechas no arco, estava atento ao lugar, procurando outra saída que não fosse aquela atrás de mim, logo eu poderia tentar encurralar os três.

- Eu só quero a pedra que o garoto pegou, somente isso. Entreguem.

Infelizmente a reação do monstro foi inesperada, um dos canibais gigantes saltou na minha direção e no susto errei meu alvo, com isso dei tempo de reação para o adversário. O lestrigão conseguiu lançar meu arco longe com um tapa e depois tentou me acertar na cabeça, contudo graças aos meus reflexos aprimorados eu consegui desviar rolando pelo chão.
 
Afastei um pouco pegando meu pingente do tempo e lançando para o ar, logo uma espada estava sendo empunhada por mim e ao mesmo tempo o lestrigão tomava um pedaço grosso de madeira como arma. Defendi seu primeiro golpe com meu escudo, caminhei para trás indo em direção a parede mais perto com cuidado e descrevi um arco na direção de suas pernas, mas ele conseguiu defender. Ele tentou um soco na minha barriga, mas saltando para longe eu desviei e fitei o lugar procurando meu arco.
 
Por sorte os monstros restantes estavam apenas observando o combate, claro que encorajando o guerreiro da vez, mas com confiança de que ele iria ganhar a luta e me destruir, acho que eles queriam me jantar nessa noite. Com passos pesados ele se aproximou novamente levantando a arma e me ameaçando com o pedaço de pau, mau sabia que eu já havia planejado uma armadilha. Com o anel que eu carregava na minha mãe esquerda eu lancei um jato poderosos de água direto no peito e rosto dele fervendo seu corpo no mesmo instante, deu um suspiro e corri contra ele cravando minha espada em seu peito e descendo a arma pelo seu corpo até ver ele se transformar em poeira.
 

Respirei fundo e lembrei do meus poderes como Guerreiro de Atlântida, apesar de cansado pelas sucessivas batalha do dia eu deixei um pouco da água do meu anel cair sobre meu corpo me ajudando a curar um ferimento do grifo e outras dores, mas foi algo bem rápido enquanto eu manejava minha espada encarando os outros gigantes que restaram.

Código:

Cura pela água III – Você cura grandes ferimentos usando a água.