Ficha de Reclamação de Arya Stark
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Ficha de Reclamação de Arya Stark
Nome Completo: Arya Stark
Progenitora: Hécate
Idade: 16
Por que deseja ser filho(a) de Hécate? Por que ser filho de tal deus?Pois eu me considero uma pessoa espirituosa, me identifico muito com essa deusa e sou ligada em magias.
História: -Ahhh, eu não quero acordar. – resmunguei enquanto meu pai abria as cortinas e puxava meu pé pra fora da cama.
-Animo, Arya. Hoje é o último dia!
-Arrgh. – levantei, relutando em abrir os olhos, mas pensando que talvez meu pai tivesse razão. Oras, era o último dia. Se eu já havia aguentado um ano podia agüentar mais um dia.
Meu pai era um cara bem legal e engraçado, desde que eu não perguntasse sobre minha mãe. Sempre fui muito curiosa mas quando eu perguntava ele ficava nervoso e dizia apenas que ela tinha sido a mulher que mais amou na vida. Ele não tinha foto, não tinha nada. Então aprendi a aceitar o fato de que nos virávamos bem sozinhos.
O dia começou bem normal, fui pra aula, falei com meus amigos e dormi um pouco na aula de História. Depois da aula eu e meu amigo Thom fomos ao fliperama como costumávamos fazer toda sexta. Jogamos vários jogos e conversamos muito como sempre fazíamos. Nós meio que tínhamos uma rotina.
Thom era um garoto meio solitário. Acho que eu era sua única amiga, ele não andava com mais ninguém e todos zoavam ele pelo fato de parecer muito mais velho. Ele era alto e magro, tinha muitas espinhas e um problema nas pernas que o fazia andar de um jeito esquisito.
Estávamos voltando pra casa quando entramos num beco e comecei a sentir sombras espreitando e a me sentir observada, Thom pareceu perceber também, mas só disse que precisávamos nos apressar e começou a me puxar pelo braço.
Não faço idéia de onde aquele bicho veio, mas quando vi estava na nossa frente, bloqueando o caminho pra casa e provavelmente para nosso futuro.
Parecia um lagarto enorme com cinco cabeças. Nojento.
Thom começou a tremer. –Ah, droga.
-Que diabo é esse bicho? – tentei manter a calma. Em vão.
-É uma hidra. Droga. Sabia que esse dia ia chegar. Ok, - respirou fundo – lembra das aulas de História?
-Eu durmo nas aulas de história. – percebi que a tal hidra vinha cada vez mais para mais perto de nós, como um felino se preparando para o ataque.
-É um animal mitológico. Pode-se dizer que eu também. Eu sou seu sátiro e meu dever é te levar para o acampamento em segurança.
-Sátiro?Acampamento?Acho que to ficando tonta.
-Se quiser viver, nós vamos ter que derrotar a hidra. – ele remexeu sua mochila e tirou de dentro dela uma espada como punho cheio de desenhos prateados intrincados e a lâmina negra como a noite. –Você tem fogo?Se não a queimarmos após decepar crescem duas cabeças novas e gosmentas.
-Tá de brincadeira né?- tirei do bolso o isqueiro de prata que meu pai me deu no meu aniversário e que eu sempre levava comigo. Vi a hira se aproximando. – Me dá essa espada. –disse e praticamente a arranquei da mão de Thom.
Avancei com a espada na mão tirando coragem sabe-se lá de onde, me esquivando rapidamente quando a hidra tentou me acertar com a pata. Rolei pelo chão e espetei a espada na sua pata.
Ela abriu uma das enormes bocas e dela jorrou fogo. Era para ter vindo na minha direção, se ela não tivesse errado não estaria contando essa história. Corri e tentei enfiar a espada em seu coração para matar a coisa logo.Ganhei uma patada e voei do outro lado do beco,após recobrar o controle de mim,levantei com raiva de novo tirando energia sabe-se lá da onde, corri e cortei duas das suas cabeças de uma vez só.Thom estava preparado e tratou logo de jogar meu isqueiro em seu sangue que pingava quente.
O fogo logo ‘’cauterizou’’ o ferimento da hidra, impedindo que mais cabeças crescessem. Eu estava ofegante e coberta de sangue e suor quando Thom começou a pular e a se remexer para atrair a atenção da hidra. Ele conseguiu. Ela começou a avançar em sua direção, esquecendo-se de mim. Logo entendi o recado, avancei por trás da hidra e escalei aquelas costas escorregadias e nojentas,ela começou a se remexer e enfiei fundo as unhas na sua carne para me segurar.Então peguei a espada e cortei as outras três cabeças,uma de cada vez. Quando ela caiu peguei o isqueiro da mão de Thom que me olhava de boca aberta e cauterizei as cabeças antes que crescessem de novo, para logo depois fincar minha espada onde ficaria o coração da coisa, supondo-se que tivesse um. Depois disso só me lembro de ter ficado tudo escuro e de ver Thom correndo em minha direção.
Quando acordei, estava na minha casa com Thom e meu pai sentados um de cada lado da minha cama lançando para mim olhares preocupados.
-O que vocês estão olhando?
-Arya!Você acordou! – meu pai parecia realmente aliviado por eu estar ali, e ouvi Thom soltar um enorme suspiro que fez parecer que ele estivera carregando o mundo nos ombros.
-Você está se sentindo bem? – perguntou Thom,com o rosto franzido de preocupação.
-Estou. Porque não estaria?E porque você está aqui? – de repente tudo voltou aminha mente com uma força absurda. -A hidra, eu matei a hidra, e Thom é um sátiro e tem que me levar a algum acampamento. -Minha cabeça começou a doer.
-Acalme-se Arya. – meu pai falou naquele seu tom sério que eu já conhecia- acredito que tenha algumas perguntas.Temos que conversar.
-É sobre a sua mãe.- Thom começou,cortando meu pai enquanto ele se preparava para falar.
-O que tem minha mãe?
-Sua mãe é Hécate, a deusa da magia e do submundo, a deusa da lua nova e das feiticeiras. – disse seu pai
-Você é uma semideusa – completou Thom
-Oi? – minha cabeça estava girando, mas me lembrei que eu sempre me interessara por magia, bruxaria e etc.
-Aula de História: Sabe os deuses gregos? Pois é. Eles vivem até hoje, junto com a civilização ocidental. E bem, eles costumam ficar com humanos, e terem filhos, que nós chamamos de semideuses. Você. – Thom me explicou com a mesma paciência que usaria para explicar a uma criança que dois mais dois são quatro.
-Ok, então minha mãe é uma deusa grega da magia. Certo? – perguntei olhando pro meu pai, ele assentiu com olhos cansados.
-Mais ou menos isso. E agora que você sabe quem você é, outros monstros devem vir atrás de você.
-Como a hidra?
Thom assentiu.
-Temos que ir pro acampamento. Você só vai estar segura lá.
-Que acampamento é esse?Pai você sabia disso tudo?
-Sim. É um acampamento para gente especial, como você.
-Mais especificamente para semideuses. Existem outros. Assim como você.
-E você pai?Vai me mandar para lá?Assim?
-Não é como você pensa. Você tem que ir. É para sua segurança.
-Okay. –disse com lágrimas nos olhos, vou arrumar as malas.
Virou-se para sair do quarto, não queria chorar na frente de ninguém, quando seu pai a alcançou a puxou e disse: -Ei,você sabe que isso é pro seu bem, né? E não é para sempre ainda vamos nos ver.
-Eu sei. –ela disse, é claro que sabia, apenas não queria se separar do seu pai.
-Ei, vai ficar tudo bem. – disse e a deu um abraço.
Respirou fundo, tomando coragem e foi arrumar sua mala. Teria pensado que agora não poderia ficar pior, mas foi isso que ela pensou quando começou o dia.
Arrumou suas coisas e após despedir-se de seu pai, Thom virou-se para ela : -Está pronta?
-Estou.
Abriu a porta e saiu para o mundo.
-Bem vinda a sua nova vida. – disse Thom com seu conhecido olhar travesso.
Progenitora: Hécate
Idade: 16
Por que deseja ser filho(a) de Hécate? Por que ser filho de tal deus?Pois eu me considero uma pessoa espirituosa, me identifico muito com essa deusa e sou ligada em magias.
História: -Ahhh, eu não quero acordar. – resmunguei enquanto meu pai abria as cortinas e puxava meu pé pra fora da cama.
-Animo, Arya. Hoje é o último dia!
-Arrgh. – levantei, relutando em abrir os olhos, mas pensando que talvez meu pai tivesse razão. Oras, era o último dia. Se eu já havia aguentado um ano podia agüentar mais um dia.
Meu pai era um cara bem legal e engraçado, desde que eu não perguntasse sobre minha mãe. Sempre fui muito curiosa mas quando eu perguntava ele ficava nervoso e dizia apenas que ela tinha sido a mulher que mais amou na vida. Ele não tinha foto, não tinha nada. Então aprendi a aceitar o fato de que nos virávamos bem sozinhos.
O dia começou bem normal, fui pra aula, falei com meus amigos e dormi um pouco na aula de História. Depois da aula eu e meu amigo Thom fomos ao fliperama como costumávamos fazer toda sexta. Jogamos vários jogos e conversamos muito como sempre fazíamos. Nós meio que tínhamos uma rotina.
Thom era um garoto meio solitário. Acho que eu era sua única amiga, ele não andava com mais ninguém e todos zoavam ele pelo fato de parecer muito mais velho. Ele era alto e magro, tinha muitas espinhas e um problema nas pernas que o fazia andar de um jeito esquisito.
Estávamos voltando pra casa quando entramos num beco e comecei a sentir sombras espreitando e a me sentir observada, Thom pareceu perceber também, mas só disse que precisávamos nos apressar e começou a me puxar pelo braço.
Não faço idéia de onde aquele bicho veio, mas quando vi estava na nossa frente, bloqueando o caminho pra casa e provavelmente para nosso futuro.
Parecia um lagarto enorme com cinco cabeças. Nojento.
Thom começou a tremer. –Ah, droga.
-Que diabo é esse bicho? – tentei manter a calma. Em vão.
-É uma hidra. Droga. Sabia que esse dia ia chegar. Ok, - respirou fundo – lembra das aulas de História?
-Eu durmo nas aulas de história. – percebi que a tal hidra vinha cada vez mais para mais perto de nós, como um felino se preparando para o ataque.
-É um animal mitológico. Pode-se dizer que eu também. Eu sou seu sátiro e meu dever é te levar para o acampamento em segurança.
-Sátiro?Acampamento?Acho que to ficando tonta.
-Se quiser viver, nós vamos ter que derrotar a hidra. – ele remexeu sua mochila e tirou de dentro dela uma espada como punho cheio de desenhos prateados intrincados e a lâmina negra como a noite. –Você tem fogo?Se não a queimarmos após decepar crescem duas cabeças novas e gosmentas.
-Tá de brincadeira né?- tirei do bolso o isqueiro de prata que meu pai me deu no meu aniversário e que eu sempre levava comigo. Vi a hira se aproximando. – Me dá essa espada. –disse e praticamente a arranquei da mão de Thom.
Avancei com a espada na mão tirando coragem sabe-se lá de onde, me esquivando rapidamente quando a hidra tentou me acertar com a pata. Rolei pelo chão e espetei a espada na sua pata.
Ela abriu uma das enormes bocas e dela jorrou fogo. Era para ter vindo na minha direção, se ela não tivesse errado não estaria contando essa história. Corri e tentei enfiar a espada em seu coração para matar a coisa logo.Ganhei uma patada e voei do outro lado do beco,após recobrar o controle de mim,levantei com raiva de novo tirando energia sabe-se lá da onde, corri e cortei duas das suas cabeças de uma vez só.Thom estava preparado e tratou logo de jogar meu isqueiro em seu sangue que pingava quente.
O fogo logo ‘’cauterizou’’ o ferimento da hidra, impedindo que mais cabeças crescessem. Eu estava ofegante e coberta de sangue e suor quando Thom começou a pular e a se remexer para atrair a atenção da hidra. Ele conseguiu. Ela começou a avançar em sua direção, esquecendo-se de mim. Logo entendi o recado, avancei por trás da hidra e escalei aquelas costas escorregadias e nojentas,ela começou a se remexer e enfiei fundo as unhas na sua carne para me segurar.Então peguei a espada e cortei as outras três cabeças,uma de cada vez. Quando ela caiu peguei o isqueiro da mão de Thom que me olhava de boca aberta e cauterizei as cabeças antes que crescessem de novo, para logo depois fincar minha espada onde ficaria o coração da coisa, supondo-se que tivesse um. Depois disso só me lembro de ter ficado tudo escuro e de ver Thom correndo em minha direção.
Quando acordei, estava na minha casa com Thom e meu pai sentados um de cada lado da minha cama lançando para mim olhares preocupados.
-O que vocês estão olhando?
-Arya!Você acordou! – meu pai parecia realmente aliviado por eu estar ali, e ouvi Thom soltar um enorme suspiro que fez parecer que ele estivera carregando o mundo nos ombros.
-Você está se sentindo bem? – perguntou Thom,com o rosto franzido de preocupação.
-Estou. Porque não estaria?E porque você está aqui? – de repente tudo voltou aminha mente com uma força absurda. -A hidra, eu matei a hidra, e Thom é um sátiro e tem que me levar a algum acampamento. -Minha cabeça começou a doer.
-Acalme-se Arya. – meu pai falou naquele seu tom sério que eu já conhecia- acredito que tenha algumas perguntas.Temos que conversar.
-É sobre a sua mãe.- Thom começou,cortando meu pai enquanto ele se preparava para falar.
-O que tem minha mãe?
-Sua mãe é Hécate, a deusa da magia e do submundo, a deusa da lua nova e das feiticeiras. – disse seu pai
-Você é uma semideusa – completou Thom
-Oi? – minha cabeça estava girando, mas me lembrei que eu sempre me interessara por magia, bruxaria e etc.
-Aula de História: Sabe os deuses gregos? Pois é. Eles vivem até hoje, junto com a civilização ocidental. E bem, eles costumam ficar com humanos, e terem filhos, que nós chamamos de semideuses. Você. – Thom me explicou com a mesma paciência que usaria para explicar a uma criança que dois mais dois são quatro.
-Ok, então minha mãe é uma deusa grega da magia. Certo? – perguntei olhando pro meu pai, ele assentiu com olhos cansados.
-Mais ou menos isso. E agora que você sabe quem você é, outros monstros devem vir atrás de você.
-Como a hidra?
Thom assentiu.
-Temos que ir pro acampamento. Você só vai estar segura lá.
-Que acampamento é esse?Pai você sabia disso tudo?
-Sim. É um acampamento para gente especial, como você.
-Mais especificamente para semideuses. Existem outros. Assim como você.
-E você pai?Vai me mandar para lá?Assim?
-Não é como você pensa. Você tem que ir. É para sua segurança.
-Okay. –disse com lágrimas nos olhos, vou arrumar as malas.
Virou-se para sair do quarto, não queria chorar na frente de ninguém, quando seu pai a alcançou a puxou e disse: -Ei,você sabe que isso é pro seu bem, né? E não é para sempre ainda vamos nos ver.
-Eu sei. –ela disse, é claro que sabia, apenas não queria se separar do seu pai.
-Ei, vai ficar tudo bem. – disse e a deu um abraço.
Respirou fundo, tomando coragem e foi arrumar sua mala. Teria pensado que agora não poderia ficar pior, mas foi isso que ela pensou quando começou o dia.
Arrumou suas coisas e após despedir-se de seu pai, Thom virou-se para ela : -Está pronta?
-Estou.
Abriu a porta e saiu para o mundo.
-Bem vinda a sua nova vida. – disse Thom com seu conhecido olhar travesso.
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