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Missão one-post para Thalia - A invasão dos telquines

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Mensagem por Apolo Ter maio 21, 2013 7:29 am

Malibu, Los Angeles. Uma cidade em frente a uma das mais belas praias do mundo, mas que corria grnade perigo. Um bando de telquines se preparava para adentrar a cidade e irem em busca de dois semideuses que estavam lá e ainda não tinha sido levados para o acampamento. Havia uma menina que poderia salvá-los, seu nome era Thalia Grace, filha de Zeus. E Apolo pediria a meia-irmã que fosse em missão.

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Mensagem por Eve Polastri Sex maio 31, 2013 9:02 pm

Aquela tarde eu passara na arena treinando o máximo que podia. Tinha de admitir que os filhos de Ares eram oponentes mais fortes do que eu imaginava e isso me causara algumas grandes desvantagens nas lutas corpo a corpo. Ainda assim não me deixei abater e voltei para o chalé depois que o sol já se punha havia muito tempo. Meus ossos doíam como nunca acontecera antes e tudo o que eu precisava era de um bom descanso.

Cheguei no chalé de Zeus cambaleando como se fosse uma bêbada e me deparei com a estátua do Zeus hippie me encarando com seus olhos pétreos. Tentei ignorar aquela criatura e me encaminhei diretamente para o banheiro, onde me banhei e fiz minhas higienes. A água quente do chuveiro caía sobre minha pele pálida e fazia com que parte de minhas energias fossem revigoradas. Sai do banho com o cabelo molhado e me enrolei na toalha para voltar ao chalé onde procurei por uma roupa qualquer. Acabei vestindo um moletom cinza que me parecia perfeitamente apropriado para uma longa noite de sono.

Joguei-me na cama sentindo a maciez do colchão me acolhendo com conforto. Enrosquei-me nos cobertores negros e observei pelas frestas da janela a lua cheia que clareava aquela belíssima noite. Fechei os olhos instantaneamente e então apaguei no mesmo momento.

Estava em uma sala branca. Minhas vestes também eram brancas e era com bastante dificuldade que eu conseguia destacá-las de minha própria pele que já não apresentava uma cor saudável. A luz forte fazia com que meus olhos ardessem e caminhando por um corredor que parecia não ter fim eu iniciei a jornada. O corredor era largo e extenso mas depois de algum tempo caminhando pude ver um brilho ainda mais forte no fim do mesmo. Apressei o passo até me deparar em um corredor perdido no breu. Encostei-me em uma parede e ajoelhei-me no chão tentando encontrar alguma coisa, mas por mais que tentasse não conseguia enxergar um palmo a minha frente.

De repente uma luz forte começou a brilhar no meio do nada e pouco a pouco pude perceber uma silhueta de perfeição inquestionável a minha frente. Veio então a grande carruagem de ouro e os cabelos dourados do deus. Ele tinha um sorriso típico dos comerciais de pasta de dente e por um momento eu esperei que ele começasse a falar sobre a utilização do fio dental até que o sorriso desapareceu e ele desceu da carruagem trajando calça jeans e uma camiseta branca que marcava bem seus músculos definidos em milênios. Ele me encarou por uns momentos com seus olhos azuis penetrantes.

- Olá Thalinda, quanto tempo! - Cumprimentou o deus se aproximando a passos largos; revirei os olhos. - Bem, estou aqui porque preciso de sua ajuda com uma coisa. Existe um grupo de telquines seguindo dois semideuses pela cidade de Malibu. Você deve ir até Malibu, deter os telquines e trazer os semideuses de volta. Você aceita essa missão, irmãzinha? A imagem tremeluziu e tudo se apagou.

Acordei com a roupa molhada de suor e uma luz forte brilhando em meu rosto, era a lua que insistia em mostrar seu brilho, eu me perguntava se ela não estaria querendo provar nada ao sol... Levantei-me da cama em um salto recordando-me aos poucos do sonho com o deus. Era claro que aquilo era um chamado para uma missão e eu não hesitaria em partir. Vesti roupas decentes, guardei minhas algumas coisas na mochila e peguei minhas armas em cima da escrivaninha.

Sai do chalé tomando o cuidado para não bater a porta e fiz o maior esforço para não ser avistada pelas harpias, mas isso provavelmente não teve resultado, pois antes que eu saísse da área dos chalés ouvi um bater de asas no alto e desatei em uma corrida sem destino. Minhas pernas se movimentavam em uma sincronia incompreensível.

Ouvi as asas da harpia bem próximas e senti quando ela cravou suas garras nos meus ombros e os soltou rapidamente fazendo com que eu perdesse o equilíbrio e caísse no meio do gramado. Virei-me para encarar a harpia que esboçava um sorriso cínico nos lábios. Puxei minha faca do cinto e tentei golpear uma de suas... hã... pernas, mas ela desviou e fez com que eu eu acabasse cortando minha própria mão com a lâmina, por sorte foi apenas um arranhão.

Fuzilei-a irritada e puxei a espada da bainha. Golpeei a monstrenga no peito causando um corte profundo e observei enquanto a eletricidade percorria por seu corpo e a deixava paralisada, estava pronta para abate-lá quando alguém me segurou pela camisa e me ergueu no ar. Olhei para cima desesperada por voltar a terra firme e vi outra harpia me suspendendo com suas garras enormes. A espada caiu em algum lugar lá embaixo. Com a faca em mãos desferi um golpe contra a perninha de galinha da harpia arrancando-lhe um pedaço de carne que virou pó.

A harpia fraquejou e diminuiu a altura consideravelmente, em um estágio que eu poderia pular sem morrer, ou... Tentei esquecer essa ideia, mas ela parecia consideravelmente interessante. Respirei fundo, eu era uma filha de Zeus não podia passar a vida toda temendo os domínios de meu pai. Suspirei e senti quando meus pés foram envolvidos por uma pressão que me impulsionou para o alto e levou a harpia junto. A monstrenga acabou soltando meus ombros, o que eu agradeci com um sorriso no rosto, e então tentou me atacar no céu avançando em minha direção com suas garras apontadas para o meu rosto, mas eu transformei meu bracelete em escudo e repeli o ataque.

A criatura se afastou e eu puxei o pequeno raio lançando uma descarga de eletricidade na direção da harpia, uma forte trovoada pôde ser ouvida. Ela caiu no chão de uma altura de cerca de 10 metros completamente imobilizada. Voltei para o chão e cravei a espada em sua barriga arrastando a mesma até formar um raio. A monstra virou pó.

Voltei-me para sua companheira que parecia ter recuperado parte dos movimentos porque ela me lançou algumas coisas pontiagudas que não consegui identificar. Resgatei minha espada no gramado e tentei golpeá-la na barriga, ela desviou e tentou me acertar com suas garras, mas eu me defendi com Aegis. Senti as gotículas de suor se formando em minha testa e sequei-as com a palma da mão. Guardei a espada na bainha e peguei a faca. Ataquei a harpia na altura do pescoço e um corte pequeno se formou, ela tentou me golpear mais uma vez e acabou acertando meu braço. Senti o ferimento ardendo, mas não desisti.

Golpeei uma de suas asas e ela arfou de dor, então avançou com o escudo em mãos e fazendo ela recuar cada vez mais até encostar em uma árvore, com minha faca golpeei sua barriga causando um corte profundo. A harpia me fuzilou e me deu um chute derrubando-me no chão. Ergui-me com um pouco de desconforto e lancei a faca em sua direção acertando diretamente no crânio. Busquei minha espada na bainha e corri na direção da harpia enterrando a espada em seu peito até que esta ultrapassasse o outro lado. Uma descarga elétrica percorreu pelo corpo da harpia e ela virou pó.

Guardei meus armamentos e suspirei imaginando se o sufoco para sair do acampamento acabaria por ali, mas estava enganada. As minhas costas ouvi o farfalhar da grama enquanto a outra monstrenga caminhava em minha direção. Girei o corpo para encarar a harpia sem um pingo de vontade de ver sua feiúra acompanhada de um sorriso amarelado. A harpia parou a cinco metros de onde eu me encontrava e permaneceu ereta me fuzilando com seus olhos profundos.

- Vejo que já deu um jeito nas minhas irmãs, mas isso não vai acontecer comigo, filha de Zeus. Quíron permitiu que fizéssemos um jantarzinho caso houvesse algum semideus desobediente...

Revirei os olhos, ia começar a ladainha da santa chatisse. Encarei a harpia sem emoção.

- Eu preciso sair. Apolo me mandou em uma missão -murmurei como se aquilo fosse realmente fazer alguma diferença.

A harpia esboçou um sorriso falso.

- Bem... Parece que o deus do sol vai ter de esperar que outro semideus faça esse favorzinho por ele porque eu não posso esperar mais tempo pelo meu jantar. - E dando um giro ela abriu as asas enormes e voou para o alto.

Olhei para cima por alguns instantes, a harpia subiu mais e mais no céu. Engoli em seco, sabia que se quisesse ter alguma chance contra ela não poderia esperar, então respirei fundo e senti o ar girando ao meu redor enquanto eu ganhava altitude. Poucos segundos mais tarde eu já alcançara a harpia, ela sorriu para mim com seus dentes amarelados e voou em minha direção com voracidade. Fiz um movimento com as mãos e uma ventania repentina passou pela harpia e lhe abriu vários cortes no corpo.

Desembainhei minha espada e desferi um golpe contra a harpia acertando a mesma no tórax. Ela arfou de dor e veio em minha direção segurando-me com suas garras enormes. Eu cravei a espada em suas costas, mas apesar do choque ela só ficou um pouco mais lenta. Nós nos embolamos em uma briga nos ares, a harpia me arranhando com suas garras feiosas e eu a ferindo com minha espada em suas costas que eu preciosana cada vez contra a pele da monstrenga.

Acabamos por cair no chão e eu empurrei a harpia com um chute onde deveria estar o seu estômago. Ela rolou para o lado e eu subi em cima da monstrenga puxando minha faca da bainha e cravando em sua perna. Ela gritou alto e se ergueu um pouco ficando sentada, então segurou meu rosto entre suas garras que arranhavam meu pescoço pouco a pouco. Puxei a faca de sua perna e cravei em seu abdômem. A harpia olhou para baixo vendo sua barriga se desolvendo pouco a pouco e me deu um tapa arranhando meu rosto.

Senti minha coluna batendo no chão, mas eu não poderia desistir agora. Ergui um pouco tonto e cambaleei até a harpia que também parecia estar cansada, pois não se moveu para impedir que eu arrancasse a faca mais uma vez de sua barriga. Ela me fuzilou com sua expressão pesarosa e eu cravei a espada em seu crânio. Arranquei minha espada que estava cravada em sua costas e desenhei um raio em seu tórax, a monstrenga finalmente virou pó.

Observei meu estado, minhas roupas estavam rasgadas e haviam alguns arranhões espalhados por todo o meu corpo. Guardei minhas armas e puxei uma camiseta da mochila, ela deveria disfarçar alguma coisa. Caminhei na direção da saída do acampamento a passos largos. No meio da estrada eu só precisava arrumar um jeito de chegar no aeroporto, tomar um avião e desembarcar em Malibu, isso seria fácil.

Senti as penas rígidas brotando de minhas costas e poucos minutos depois eu ostentava um belo par de asas de águia. Respirei fundo e iniciei o vôo por cima das colinas de Long Island. Eu procurava incessantemente não olhar para baixo, pois caso o fizesse os resultados não seriam nada agradáveis. Depois de cerca de 40 minutos avistei o aeroporto e aterrissei em um beco escuro ali perto.

Quando sai no beco não havia ninguém que pudesse me colocar medo na rua, então caminhei algumas quadras até chegar ao aeroporto. O local estava quase deserto, exceto por alguns mortais que esperavam vôos atrasados. Conseguir minhas passagens foi a coisa mais fácil, pois parecia injusto que filhos de Zeus pagassem para permanecer no domínio de seu pai e aparentemente os mortais também concordavam com isso.

O vôo sairia dali a meia-hora, o que me daria tempo de comer alguma coisa. Peguei alguns dólares na mochila e fui até uma lanchonete comer alguma coisa. Meu estômago já estava entrando de greve quando dei a primeira mordida no sanduíche... Foi como se eu tivesse encontrado o pote de ouro no fim do arco-íris. Depois de comer eu fui ao banheiro e depois fiquei esperando meu vôo junto com os mortais. Tudo estava calmo, o que parecia realmente incomum.

Logo eu estava dentro do avião e ele decolava fazendo-me ter um frio na barriga. As acomodações na primeira classe eram realmente satisfatórias e eu quase me esquecia que estava em pleno ar naquele exato momento. Já era quase 2 horas da manhã quando o avião desembarcou em Malibu. Peguei minhas bagagens e comecei minha andança a procura de um hotel. Encontrei um hotel a algumas quadras do aeroporto com um quarto de frente para a praia. O saco de dinheiro mortal que eu pegara no chalé de Tique me ajudou bastante na hora de fechar a conta.

Quando cheguei ao quarto não consegui pensar em nada a não ser voltar para a cama e dormir o máximo que conseguisse. Acomodei minha cabeça no travesseiro e fechei os olhos caindo no sono quase que instantaneamente. Os sonhos não vieram como eu esperava, o que fez com que eu realmente conseguisse relaxar o mínimo que fosse. Pela manhã as coisas se complicaram um pouco...

Acordei cedo como costumava acontecer no acampamento e fiquei algum tempo fitando o teto como se aquilo fosse de extrema importância. Sai na varanda do quarto para observar a paisagem e levei um susto quando vi algumas criaturas com cabeça de cachorro saindo da água uma a uma. Arregalei os olhos e corri para pegar minhas armas, parecia que meu desafio começaria cedo.

Na recepção fui parada por uma funcionária, mas por sorte consegui me livrar dela com minha "aura de superioridade" e me encaminhei para a praia com a maior velocidade que consegui encontrar.

Não havia ninguém na praia, também pudera, era pouco mais de 6 da manhã, eu realmente não esperava que alguém quisesse tomar um banho de sol justo naquela hora. Corri para perto da água enquanto os monstros saíam do mar e caminhavam pela areia com suas caras de cachorro e sua pele escamosa. Eles eram muitos, o que me fez recuar por alguns vergonhosos instantes.

O sol não quis se mostrar naquele dia, talvez Apolo estive envergonhado de mandar sua querida irmãzinha para matar aqueles monstrengos, ou talvez papai estivesse determinado a me ajudar, pois as nuvens estavam tão carregadas que eu sabia que não demoraria para haver uma tempestade.

Lá ao longe os telquines marchavam na direção da avenida. Corri e gritei bem alto:

- Hey, acho que vão ter que passar por mim para encontrar aqueles semideuses!

Os telquines me encararam por alguns instantes, eu não queria que eles falassem e nem esperavam entendê-los. Os monstrengos ficaram parados por alguns instantes e murmuraram alguma coisa entre si. O do meio fez alguma coisa parecida com um sorriso e dois outros se postaram atrás dele, aquilo parecia um sinal para que eu me armasse.

Desembainhei minha espada e transformei Aegis em escudo. Quando vislumbraram o escudo os monstros deram um passo para trás e eu ganhei um pouco mais de confiança para avançar. O telquine da esquerda veio em minha direção se arrastando com suas pernas semelhantes a nadadeiras. Golpeei o telquine em sua mão com as enormes garras e ele me fuzilou. O monstro veio em minha direção e fez um rasgo no rosto. Senti o ferimento arder no mesmo momento, mas tentei ignorar a dor e me voltei para o monstro. Desativei Aegis e puxei a faca do cinto. Ataquei o telquine no braço que parecia uma nadadeira, ele disse alguma coisa em sua língua de monstro marítimo e eu agradeci por não compreendê-lo, pois sabia que não devia ser algo agradável de se ouvir.

O monstro recuou alguns passos e eu recorri a minha espada desferindo vários golpes contra sua pele de peixe morto. Ele me encarou com um olhar maligno e se aproximou um pouco rasgando meu braço com apenas um golpe com aquela mão humana assustadora. Senti as lágrimas se acumulando em meus olhos, mas fiz o possível para resistir a tentação de gritar e segurei a espada com firmeza desferindo um golpe na direção do pescoço do telquine. Um corte profundo se abriu na pele do monstro e ele se desequilibrou, puxei minha corrente do pescoço e lacei o telquine apertando-a ao máximo até que ele foi esmagado e virou pó.

Não tive nem tempo de descansar e já veio outro monstrengo na minha direção, e atrás dele mais três, respirei fundo, não teria chance de lutar com cada um individualmente, então teria de pensar em algo que me desse a chance de eliminar mais de um de uma vez. Concentrei-me em toda a eletricidade a minha volta e me envolvi nessa eletricidade formando uma cúpula elétrica ao meu redor.

O primeiro telquine se aproximou de mim e tocou na eletricidade ficando paralisado no exato momento. O segundo fez o mesmo, mas o terceiro conseguiu frear a alguns poucos segundos. O monstrengo deu uns passos para trás e me encarou com sua cara de cachorro pulguento. Fuzilei-o rapidamente e tentei me concentrar nos outros dois telquines que estavam paralisados. Segurei minha espada no alto e desferi um golpe contra a pança de elefante de um dos telquines. Ele choramingou e eu desenhei um raio em sua barriga como costumava fazer quando tinha essa oportunidade. Depois enfiei a espada em seu pescoço e decepei-lhe a cabeça, o monstro virou pó.

Virei-me para o outro telquine, ele ainda conseguia movimentar um dos braços-nadadeira apesar do choque. Com a faca em mãos desferi um golpe contra o braço do monstrengo e arranquei o mesmo. Ele chorou baixinho e me encarou nos olhos. Finquei minha espada em seu pé (ou seria outra nadadeira?) e depois puxei a mesma enterrando em sua barriga com todas as forças. De alguma maneira o monstro conseguiu segurar meu pescoço, mas eu ergui a faca e cravei em um dos seus olhos. Um líquido estranho saiu dos olhos do monstro e eu puxei minha faca enterrando em seu pescoço e decepando mais uma cabeça de demônio marinho. Menos um. Guardei a faca e a espada nas bainhas.

A cúpula já estava se desfazendo, afinal eu não poderia gastar tanta energia assim de uma vez. Puxei uma flecha da aljava em minhas costas e mirei na testa do outro telquine. Respirei fundo e soltei a flecha que percorreu o ar em uma velocidade inumana e acertou bem no meio da testa do monstro. Resgatei a corrente de prata no chão e estiquei-a até que ela laçasse o telquine. A corrente se enrolou ao redor do monstro e eu a puxei até que o monstrengo estivesse de frente para mim. Puxei a faca do cinto e acertei a barriga do monstro na altura do umbigo, se é que ele tinha um. Arrastei a faca pela pele do animal e parei no pescoço. Tirei a faca do ferimento e cravei no crânio do monstro, ele se transformou em um monte de poeira gosmenta e nojenta. Recolhi a corrente e segurei entre os dedos.

Resfoleguei e sequei os suor da testa. Olhei para o mar mais monstros saiam da água e eu percebi que eles se dividiram em dois grupos de dez, um grupo veio em minha direção para variar um pouco e o outro foi para o norte, ou a direção que eu pensava ser o norte. Eu queria segui-los, pois eles provavelmente me levariam até os semideuses, mas estava um pouco ocupada com o grupo que resolvera me atacar. Pois bem, eu já sabia que eles não deviam gostar muito de uma "criatura dos céus" pelo óbvio motivo de serem "demônios do mar", mas não achava que isso fosse o necessário para liquidar uma semideusa inocente como eu. Dei de ombros, tinha que parar de pensar em bobeiras e fazer algo para me livrar deles logo.

Guardei a faca no cinto depois de limpá-la na barra da camisa e me voltei para os três telquines que chegaram primeiro a minha frente. Estiquei a corrente e lacei os três telquines prendendo-os juntos com a corda prateada. Segurei a corrente com força e pensei em minha lança, ela se materializou em minha mãos eu mirei na direção dos telquines amarrados uns nos outros lançando três raios em sua direção. Os telquines foram eletrecutados um a um e se mantiveram de pé por causa da corda que eu segurava com força. Fiz com que a lança desaparecesse e desembainhei minha espada aproximando-me do pequeno grupo. Lá atrás os outros monstrengos vinham vindo, eu tinha de ser rápida. Aproximei-me das criaturas devagar e fiz um rasgo na barriga de cada um de uma vez. Um dos telquines tentou quebrar a corrente e eu o parei no mesmo momento decepando-lhe a cabeça. A corda afrouxou e os outros dois monstrengos se desvencilaram e me atacaram com suas garras, senti minha espada sendo arrancada pela unhas de um dos monstros.

Com a espada em mãos ataquei o telquine que avançou primeiro e fiz um corte em sua perna estranha, ele cambaleou e o companheiro veio em seu auxílio, mas este era um telquine tão mirradinho que até tive pena. Puxei a faca do cinto e lancei na direção do companheiro acertando-o na testa, ele largou o companheiro no chão e eu me aproximei para finalizar o ataque. Fiz um corte em sua barriga e cravei a espada até o talo, depois tirei a mesma de dentro da pele do monstro e cortei ele ao meio, se é que é possível de imaginar as pernas de um lado e o tronco de outro. A parte de cima virou pó seguida pelas pernas que também viraram areia.

Me voltei para o outro telquine que tentava arrancar a faca da cabeça. Não dei chance para que ele me atacasse e desferi um corte contra sua panturrilha, ou o que parecia ser uma, no meio daquele corpo que misturava uma grande foca com um cachorro e alguns fragmentos humanos. Ele desequilibrou e caiu sentado, eu lhe decepei a cabeça sem deixar que ele fizesse alguma coisa para me ferir. Mais um monte de areia para poluir a praia.

Outros telquines se aproximaram e eu revirei os olhos com raiva. Deuses, por que tantos monstros chatos e feiosos? Não podia ser siga as borboletas? Puxei uma flecha da aljava e encaixei no primeiro monstro que vinha em minha direção. Soltei a flecha e ela sobrevoou por cima de nossas cabeças até acertar o monstro no coração, ele parou um momento e me fuzilou. Puxei outra flecha e lancei acertando no pé do indivíduo, a outra acertou o braço e a última no crânio. Quando ele finalmente chegou até mim já estava quase morto. Com a faca de bronze fiz um risco em sua barriga e ele se esvaiu em fumaça cinzenta.

Três telquines estavam próximos, atingi cada um deles com minhas flechas, o que retardou um pouco sua aproximação, mas não o suficiente para que eles desistissem. Lacei dois dos telquines e os amarrei com força deixando que eles rolassem na areia. Aproximei-me do outro monstro e fiz um rasgo em seu braço com a faca, guardei a mesma na bainha e ele aproveitou para me atacar com suas garras e arranhar meu outro braço. Dei alguns passos para trás e ergui minha espada. Ataquei o monstrengo na barriga e finquei a espada até o talo. Ele choramingou e avançou para mim me derrubando no chão. A espada caiu em algum lugar ali perto e eu tive de fazer um esforço para reencontrar minha faca e fincar em seu ombro causando uma pequena dor no monstro. Ele tentou me morder com seus que eu pensava serem de cachorro, mas eu consegui desviar e enterrei a faca em sua nuca. Ele arregalou os olhos e tombou para o lado dando-me tempo para me levantar e resgatar minha espada no chão. Enfiei minha espada em sua cabeça que explodiu em um monte de pó.

Peguei minha faca no chão e corri para os telquines que estavam presos. Senti uma força sobrenatural tomando conta de mim e puxei um dos telquines que estava preso, o outro continuou preso pela corrente prateada. Segurei o telquine no alto apertando seu pescoço com força e lhe dei um murro no focinho molhado. Joguei o monstrengo no chão e lhe dei vários chutes. Ele ainda tentou me morder e me arranhar, mas não lhe dei chances e puxei minha faca fincando no crânio do telquine. Ele nem se mexeu muito e eu fiz alguns cortes em sua barriga com a lâmina reluzente. A criatura virou poeira.

Me voltei para o outro monstro, a força taurina ainda me dominava. Vi que mais quatro telquines se aproximavam e invoquei dez águias para retardá-los. Desenrolei o telquine e guardei a corrente no bolso. Ele pulou sobre mim e me derrubou no chão. Nós rolamos pela areia até que consegui ficar sobre o monstro e lhe agarrei o pescoço com uma das mãos. Usei a mão livre para puxar minha faca e desferi alguns golpes contra o rosto de buldogue do monstro. Ele mordeu meu braço e lhe dei um tapa que fez com que ele me soltasse. Ignorei a dor e cravei a faca onde deveria estar o coração do bicho. Eu arfava descontroladamente e sentia a força taurina se esvaindo. Larguei a faca e segurei a cabeça do monstro com as duas mãos. Ele começou a se debater, mas eu não desisti e continuei segurando a cabeça dele com força e empurrando para cima no intuito de arrancá-la. Minhas forças estavam acabando, mas eu não desisti. Continuei a fazer pressão até que a cabeça foi arrancada e rolou pela areia. Sai de cima do monstro e ele virou pó juntamente com sua cabeça de cachorro.

As águias estavam cuidando dos outros quatro telquines, os monstros já se encontravam bastante feridos, mas haviam três águias a menos, então eu presumi que elas deviam ter sido liquidadas. Puxei uma flecha da aljava e mirei na barriga cheia de algas marinhas do telquine mais próximo (-q). A flecha acertou o monstro em cheio em ele caiu no chão. Corri em sua direção, o monstrengo possuía várias cicatrizes recentes no rosto, o que eu presumi serem resultados das águias. Com minha faca em mãos desferi vários golpes contra ele e o monstro nem ao menos conseguia se defender direito por conta dos ferimentos causados pelas águias, que se estendiam pelo corpo todo. Fiz-lhe um corte na barriga com a lâmina da faca de bronze e o monstrengo desmorou. Enterrei a faca em sua nuca e depois empurrei a faca para o lado até sua cabeça se desprender do restante do corpo. O telquine virou pó.

Guardei minha faca e olhei para os monstros que ainda estavam sendo atacados pelas águias. Esferas de eletricidade se formaram em minhas mãos e eu visualizei as três criaturas, lançando as esferas azuladas em sua direção. A esfera acertou em cheio um dos telquines que caiu no chão desacordado e pegou de raspão o outro que cambaleou para trás, mas o terceiro monstrengo estava ainda bem acordado e veio em minha direção na maior velocidade que conseguia. Desembainhei minha espada e lhe golpeei quando ele se aproximou causando-lhe um corte próximo ao pescoço. O bicho me fuzilou e segurou meus braços com força, tentei me desvencilar, mas a força taurina já se esvaira. Me desesperei por um momento, mas percebi que isso era exatamente o que ele queria, então segurei minha espada com firmeza por baixo da mão dele e fiz pressão até que ela acertasse seu estômago (se é que ele tinha um). Enterrei a espada até não conseguir mais e encarei o monstro com sangue nos olhos. Ele cambelou para trás e virou pó.

Corri para os dois outros monstros caídos, as águias pairavam no ar ao redor deles e já tinham dado um jeito no indivíduo que havia desmaiado. Antes que o outro telquine tivesse tempo de se movimentar eu acertei seu rosto com um chute e ele caiu de cara na areia. Finquei a espada em sua nuca até que ela passasse para o outro lado. Puxei a espada e observei enquanto o monstro se resumia a pó.

Eu queria me jogar na areia e dormir para o resto do dia, mas sabia que não podia. Haviam outros monstros soltos por ai e estavam indo para o norte (ou o que devia ser o norte), provavelmente a procura dos semideuses. Suspirei e senti minhas asas crescendo nas minhas costas. Vooei pela praia na maior velocidade que conseguia encontrar até alcançar os telquines. Percebi que dali de cima seria muito mais fácil de atacá-los e percebi também que alguns metros a frente haviam dois garotos correndo como bobocas.

Meu cérebro entrou em um estado de agitação instantanea. Eu tinha de salvar os semideuses... Podia simplesmente pegá-los e sair voando por ai, mas mesmo assim, Apolo tinha dito para que eu derrotasse os telquines, talvez ele quisesse que as pessoas de Malibu também estivessem a salvo. Revirei os olhos, filantropia era uma coisa realmente incômoda em alguns momentos.

Lancei três flechas na direção de um dos telquines e acertei uma flecha no calcanhar, uma no coração e outra no crânio. Depois atirei mais três na nuca, no tórax e no braço direito. O monstro virou pó no mesmo instante.

Invoquei um touro que começou a lutar contra dois telquines, e as sete águias restantes também foram fazer seu trabalho. Fiz com que uma forte neblina se formasse no local onde estavam os telquines e os monstros começaram a se confundir, sem conseguir enxergar um palmo a sua frente. Desci um pouco e desembainhei minha espada, pairando acima das cabeças dos telquines desnorteados. Puxei minha corrente do bolso e lacei três telquines pela cabeça jogando-os longe. Os monstros colidiram contra alguns coqueiros e se levantaram cambaleando. Lacei o primeiro com a corrente de prata e me aproximei dele golpeando-lhe abaixo do braço, depois fiz um rasgo em seu abdômen (-q) e lhe arranquei a cabeça. Ele virou pó.

Fios de eletricidade começaram a sair de meus dedos e envolveram o outro telquine dando-lhe diversos choques. O monstro caiu no chão desacordado e eu me precipitei para seu companheiro. O bicho partiu para cima de mim e me derrubou no chão fazendo com que eu batesse a cabeça em uma pedra. Senti um calafrio e uma vontade instantanea de levar as mãos ao ferimento, mas me conti. Minha espada voou para algum lugar e eu senti minhas asas rasgando minhas costas, recolhi as mesmas antes que acabasse ferindo a mim mesma. Procurei por minha faca no cinto e graças aos deuses consegui encontrá-lo. Finquei a faca nas costas do monstro e o peso dele despensou sobre mim. Empurrei-o para o lado e subi em cima do bicho fazendo com que a faca em suas costas só se enterrasse mais. Resgatei a espada no chão e cravei no peitoral (-q) do monstro. A criatura virou pó e eu cai no chão.

Suspirei, minha roupas estava encharcada de suor e meus músculos doíam. Respirei fundo e corri para o outro telquine que estava desacordado. Segurei a espada com firmeza e finquei em seu pescoço arrancando mais uma cabeça. O corpo todo do telquine virou poeira.

Lá na frente eu vi o touro lutando contra dois dos telquines. O primeiro monstrou veio na direção do touro e tentou arranhá-lo com suas garras, mas o animal foi mais rápido e se desviou do golpe. O touro deu uma chifrada no tórax do telquine, enterrando o chifre na pele da criatura e ultrapassando até o outro lado. O monstro ficou pendurado no chifre do touro tentando golpeá-lo de alguma forma enquanto o animal se dirigia para o outro telquine. O touro subiu em cima do monstro e o golpeeou com o outro chifre. O telquine choramingou e eu corri para ajudar o touro.

Finquei a lâmina de minha espada na cabeça do telquine que estava caído no chão e o touro se afastou para liquidar o outro monstro. Concentrei-me no monstro que estava a minha frente e rasguei seu peito com diversos golpes. O telquine puxou meu braço e eu enterrei a espada em seu pescoço. Ele se esvaiu em um monte de poeira.

Me voltei para o touro e ele tinha acabado de liquidar o outro telquine usando seus chifres. Suspirei aliviada, menos um para a coleção de demonios marinhos. A neblina já estava se esvaindo e vi enquanto as três águias restantes erguendo no ar um telquine todo esfolado. Elas deixaram que o monstro caísse no chão de uma altura de cerca de cinco metros e eu corri até o local para terminar o trabalho. Fiz um corte na barriga do telquine, onde já haviam várias cortes e ele virou poeira.

Faltavam apenas três telquines e estes vinham em minha direção com rapidez. Puxei a corrente do bolso e lacei os três telquines prendendo-os todos juntos e apertando a corrente com bastante força. Puxei uma flecha da aljava e lancei na testa de um dos telquines. Joguei a faca na direção do outro atingindo sua perna. Subi a corda até prender os telquines pelo pescoço e apertei a corda até que eles ficassem enforcados (se é que eles respiravam -q). Com a espada fiz um esforço e decepei a cabeça do primeiro monstrengo que nem conseguiu se debater por conta dos ferimentos causados pelas águias. Finquei a espada no crânio do segundo e ele ainda tentou me cortar, mas eu desviou e cravei a espada em seu tórax, o bicho virou pó.

Apertei a corrente ao redor do último telquine com o máximo de força que consegui. Embainhei a espada e peguei a faca. Cravei na barriga do monstro e rasguei a mesma com todas as minhas forças, depois puxei a faca e finquei em seu pescoço fazendo cortes até desgrudar o mesmo do corpo do telquine. Vi então o último monstrengo virando pó e cai de joelhos no chão.

Resfoleguei e me levantei com um pouco de dificuldade. Haviam dois garotos encolhidos perto de um dos coqueiros, com certeza eram os semideuses. Aproximei-me deles tentando não imaginar como estavam minhas roupas e meu cabelo. Forcei um sorriso que não parecia muito convicente e encarei os garotos quando estava próxima o suficiente para que eles me ouvissem.

- Hey, vocês... Eu sou Thalia Grace, vim aqui para ajudar vocês.

Os garotos trocaram olhares assustados e o mais velho se aproximou com uma faca em mãos.

- Você...

- Calma, calma. Eu não vou machucá-los, não sou um monstro.

Os meninos se entreolharam apreensivos.

- Vocês têm dislexia, não tem? E hiperatividade... Olha, eu vim do Acampamento Meio-Sangue, é um lugar para adolescentes como nós. Por favor deixem que eu ajude vocês?

Eles ainda demoraram um pouco para se convencer de que eu não era nenhuma louca, mas no fim conegui consertar as coisas. Enviei uma Mensagem de Íris para Quíron que quis me matar por ter saído do acampamento sem avisar. Argos nos buscou em Malibu com a van do camp e eu acabei esquecendo de pagar a conta do hotel. Fim da jornada.

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Mensagem por Apolo Sáb Jun 01, 2013 10:59 am

Não gostei, 0XP -qq

Tá, falando sério e.e

Você teve vários erros leves na sua escrita, mas descreveu bem suas ações e seguiu corretamente as instruções. Teve um pouco de criatividade, mas não tanto quanto eu esperava e teve bastante nexo.

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