Missão One-Post para Billie (O Cão e a Armadilha)

por Convidado Sex Jul 12, 2013 7:33 am

Decididamente não era nada normal um Cão Infernal vagar tão próximo da área do Acampamento como aquele que fora invocado do submundo estava. Seus olhos vermelhos eram frequentemente vistos e temidos por aqueles que passavam tão perto da orla da floresta, e os seus pulos assustavam a todos... Espera. Pulos?

Cão Infernal era o nome que os campistas queriam dar àquela coisa, mas não era um Cão. Era apenas um coelho, um coelho amedrontado. Mesmo assim, quem iria acreditar nisso? Fora chamado então, no chalé de Hermes, um de seus filhos mais corajosos e encrenqueiros. Seu nome? Billie Turner. O filho de Apolo encarregado da mensagem tinha certeza que ele daria para trás, mas quem disse que o garoto era tão covarde assim? Aprontou as suas armas e saiu em direção a floresta com a cabeça erguida e o tórax estufado.

REGRAS:

por **Billie Turner** Sáb Jul 13, 2013 12:33 pm

Estava no chalé com meus irmãos fazendo aquele “Campeonato de Futebol” no PlayStation 3. Ouvíamos gritos, exclamações, risadas e tudo mais, mas a gente simplesmente achava que alguém havia caído em alguma de nossas pegadinhas, trotes e afins, nada que envolvesse cães infernais. Calma, eu chego lá!
Até que um garoto invade o chalé com cara de quem viu o Tufão:
- Cão Infernal a vista... Quer dizer, eu vi um Cão, mas... Mas, ele se transformou em coelho, não sei o que aconteceu... vocês entendem dessas coisas...
- Como um Cão Infernal se transformou em coelho, como assim, cara – um irmão respondeu.
- Eu não sei. Talvez algum de vocês...
- Ah, cara, você tá viajando – exclamei.
- Sabia que não iriam. Sabia que dariam pra trás!
- Com quem você acha que tá falando – perguntei levantando da cadeira.
- Então não enrole, eu sei que algo aconteceu, eu não sei como, mas aconteceu...
- Você acha que foi uma armadilha? Ninguém acredita em você... Entendo.
- Sim, exatamente...
- Ok. Vou verificar isto!
Peguei minha adaga de bronze e saí do chalé encarando a prole de Apolo. Minha expressão era de “quem está dando pra trás, Apoloboy?”. Fui ao encontro do tal Cão, ou coelho... isso ainda era um mistério.
Chegamos ao lugar onde o coelho pulava, tremia e esperneava de medo. Uma multidão estava em volta do animal. Riam e faziam piadas sobre o garoto solar assustado. Cheguei a uma conclusão:
- Cara, óbvio que não é um Cão Infernal transformado... Aliás, se fosse tudo aqui estaria acabado, já que todos estavam rindo de você e com guarda baixa.
Ele apenas subiu os ombros.
- Francamente... E dizem que eu sou louco – desabafei – com certeza, ele está planejando entrar por outro lugar, assustou este coelho para chamar a atenção para cá.
- Eu também pensei nisso...
- Por que você não fala as coisas, pô?!
- Eu não tinha certeza ainda... Foi mal, cara – ele desanimou de uma hora pra outra.
- Enfim, vamos pensar no lugar onde sempre há nenhum campista...
- Só tem a floresta, estamos de um lado...
- O OUTRO LADO! VAMOS – gritei e fui correndo para lá.
Perto de lá eu nem via mais o filho de Apolo, eu era muito mais rápido que ele. Vi o Cão Infernal decidindo o que estraçalhar primeiro. Dei um assovio alto e o Cão Infernal olhou pra mim. Estávamos a uns 200 metros de distância.
- Ah, o que eu fiz? Ele tá vindo pra cá – olhei para os lados, estava sozinho.

“Só tenho essa adaga de bronze... Onde eu estava com a cabeça aceitando desvendar isso? O que eu sei fazer de melhor? CORRER!”

Virei-me de costas para o “Cão Submundo” e fui para dentro da floresta... Ao menos ele não ia destruir o acampamento. Detalhe: o Cão era rápido, mais do que eu.

“Pronto. É hoje... Pai, obrigado pelas madrugadas jogando videogame, pelo o chalé no acampamento, eu adoro aquele chalé, você sabe bem. Cuida bem da mãe! Obrigado por todas as vezes que me ajudou.”

É eu sempre fui bem agradecido, mas aquele não era o momento, certo?
Agora, o Cão estava a, apenas, cinco metros de mim e eu não sabia mais o que fazer. Ele deu um pulo para me abocanhar. Eu parei, agachei um pouco, para dar impulso, e saltei para trás rolando. O “Evil Dog” comeu terra e saio rolando batendo as costas em um árvore com força.

“Caraca, essa é a minha chance... Preciso chamar ajuda!”

Sai em disparada mais uma vez, agora para fora da floresta. Eu gritava:
- QUÍRON! QUÍRON! CÃO INFERNAL! CÃO INFERNAL! ERA VERDADE! ERA VERDADE!

Não sabia se alguém estava me ouvindo, mas esses espíritos da natureza podiam passar recados, certo? Eu ainda não entendia muito bem a vida de semideus.
Havia pegado uma distância de cem metros, com o Cão no chão, mas agora ele já estava a dez metros de mim. Procurei uma árvore tentando calcular uma hora que ele estivesse perto de mim o suficiente para não ver a árvore. Deu certo, ele estava muito perto quando eu saltei. Eu saltava extremamente alto, nunca soube explicar isso, mas foi o que me salvou no momento. O cão bateu com a cabeça na árvore. E, na a velocidade em que ele estava, eu diria que foi uma pancada muito feia. Ele ficou tonto e tombou para o lado. Eu estava voltando ao chão, quando peguei minha adaga firme e finquei em seu pescoço. Na verdade finquei em todos os lugares possíveis enquanto o Cão estava desacordado, cortei as patas para não conseguir mais levantar. Não sabia se conseguiria matar ele de tal forma. Sim, eu realmente não muitas coisas que semideuses deviam saber, mas eu sempre fazia o melhor que eu tinha a oferecer. Fiquei na dúvida se que realmente gritei muito alto, ou se realmente os espíritos na natureza passam recados. O pessoal começou a aparecer pouco a pouco por ali. O garoto de Apolo gritou:
- VIRAM, SEUS IDIOTAS?! EU SABIA, EU SABIA! PODERÍAMOS TER MORRIDO!
- Mas não por um coelho – uma voz desconhecida falou. Todos riram.
Eu cheguei perto do garoto:
- Cara, você estava certo... ele estava do outro lado, estava pensando por onde começar a destruição geral.
- Eu não consegui alcançar você, ia ajudar.
- Tudo bem, cara... você pode me ajudar ainda.
- Como?
- Veja o que fazer esse Cão... eu só quero ir pro meu chalé jogar videogame.
- Ah, ok. Vou ver o que fazer. E valeu por acreditar em mim.
- Ah, tranquilo!
Fui para a Casa Grande relatar tudo a Quíron. Após contar tudo, ele perguntou:
- Mas você está bem?
- Sim, sim. Eu só não sabia o que fazer com aquele Cão desmaiado.
- Quanto a isso, deixe pra mim. Eu vou ver o que fazer... volte para o seu chalé e descanse.
- Ok, voltarei.
Voltei ao chalé, mas não descansei. Aquilo me fez pensar em aprontar.
- Hey, galera, o que acham de uma pegadinha hoje?

por **Apolo** Sáb Jul 13, 2013 3:54 pm

Billie, sua one-post ficou muito curta. Não tinha erros de português, mas tinha falas demais e ação quase nenhuma. Sua luta saiu rápida demais e sinceramente... não ficou muito boa essa missão.

90XP e 80 dracmas.

PS: Avaliada por mim, pois a Íris não pode entrar.

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