PvM - Paul e James - Sem Narrador

O frio do Chalé de Quione estava comum, como sempre uns -10ºC, mas eu ainda estava com calor andando sem camisa pelo chalé morrendo de tédio, precisava dar uma volta para conhecer o Acampamento direito, desde que cheguei apenas havia ficado no chalé só saindo de vez em quanto.
Pego meu leque e não o largo, minha pulseira pronta para ser usada na mão direita e duas adagas que eu havia ganhado, uma do Acampamento e a outra de minha mãe, assim fui andando pelo Acampamento procurando alguma coisa para fazer. Pensei em ir treinar o que me pareceu uma boa ideia e lá fui eu andando até a Arena curioso para saber como seria, o calor daquele dia estava insuportável, eu suando horrores desde que sai do Chalé. Ainda não me acostumei com o calor, apenas pensava no frio acolhedor do Quebec.
Assim que chego na Arena a coisa que mais me chamava atenção eram os monstros em suas jaulas, apenas depois comecei a olhar ao redor e ver como era a estética. Parecia tirada de um dos meus livros de História sobre a Grécia Antiga, o que devia ser a intenção. Fui andando procurando alguém para me ajudar a treinar.

Armas levadas:

Deitado em minha cama no chalé de Ares vestido apenas com um calção. Levanto e fico andando de um lado para o outro do quarto, eu tinha acabado de ser reclamado e queria conhecer o acampamento. Enquanto tinha sido acompanhado por Jack meu amigo sátiro que foi comigo até a porta do chalé de meu pai vi várias coisas interessantes, a Arena foi o que me deixou mais entusiasmado, sabia que tinha alguma coisa a ver com ser filho de Ares. Tudo aquilo era novo pra mim e parecia que era mentira, a qualquer momento eu ia acordar viveria normalmente, mas no fundo sabia que tudo aquilo era verdade. Pego minha espada que foi um dos presentes de reclamação de meu pai e a embainho, colocando-a na cintura, em seguida ponho meu escudo no antebraço esquerdo saindo do chalé.

Era uma manhã ensolarada e pelo que ouvir falar sempre era assim no acampamento a não ser se quiséssemos de outra forma. Saio caminhando olhando os campistas que faziam o mesmo para mim, eu sabia que era novato e isso era comum. Depois de alguns minutos caminhando chego à arena onde observo vários outros campistas treinando contra monstros surpreendentes. Chego próximo de um garoto e falo:

- Sou novo aqui será que poderíamos treinar juntos? Me chamo James Di Angelo e sou filho de Ares.

Armas:

Quando estava quase desistindo da ideia de batalhar, um jovem alto e musculoso veio andando em minha direção, tinha uma cara de quem iria bater em mim a qualquer momento, estava com uma espada na bainha e o escudo pronto para ser usado, até quando falou comigo parecia ter cara de mal encarado, porém fiquei frio e falei:

-Por que não? Ah, sou Paul, filho de Quione.

Fui andando pela Arena até encontrar uma jaula com um Cachorro enorme e sujo, olhei para ele um pouco de perto:

-Sabe o nome desses desgraçados?

Perguntei olhando pro maldito monstro ainda preso na jaula, rapidamente preparei minhas duas adagas, uma em cada mão pronto para batalhar com ele, olhei para o filho de Ares:

-Pronto?

Num movimento rápido abri a jaula e fui para trás levantando as adagas pronto para atacar o maldito, com a adaga da minha mãe na mão direita ataquei o monstro, mas ele foi para trás e quando olhei minha mão estava uma espada de gelo, examinei ela por alguns segundo admirado, dei um sorriso de canto e fui indo em direção dele dando estocadas e cortes laterais. Fui indo confiante até ele vir na minha direção, rapidamente levantei meu braço esquerdo para me proteger com a Pulseira que virou um escudo, depois que me defendi, voltou a virar uma pulseira para diminuir o peso enquanto atacava.

Observo o garoto que se apresenta e depois caminha até as jaulas onde estava um cachorro enorme e me pergunta se sei o nome do animal:

- Não sei, sou novo aqui.


Retiro minha espada da bainha segurando ela firmemente fico em posição de batalha. Observo o garoto atacar o cachorro causando ferimentos no mesmo. O cão fica observando e rosnando na direção do garoto quando corro na direção dele e tento acertar minha espada em seu pescoço, o mesmo salta para o lado evitando assim de ser atingido e tenta me atacar mais ponho meu escudo em minha frente evitando assim as mordidas dele. Rapidamente enquanto ele tentava me morder acerto minha lâmina na lateral do corpo do cachorro fazendo um filete de sangue surgir, ele rosna para mim em resposta e fica me observando e rosnando ao mesmo tempo.

Enquanto eu estava tentando batalhar com o monstro, de repente o filho de Ares veio na minha direção me ajudar, ele chegou como uma máquina de matar cortando e defendendo de um jeito que eu nunca havia visto, eu sabia que Ares era o Deus da Guerra, se era um novato eu deveria ter medo dele quando fosse mais forte.
Ele conseguiu cortar o monstro várias vezes fazendo sangue escorrer pelos seus pelos e cair no chão, apenas conseguia ouvir seu rosnado na nossa direção, vejo que devia fazer algum apoio para ele, afinal ficar entre os dois poderia acabar sendo morte certa, guardo a adaga do acampamento e pego meu leque que e o abano na direção do cão fazendo neve surgir perto dele, o frio iria fazer o sangue coagular nos ferimentos dele e isso ficaria muito ruim se não fosse tratado rapidamente, o que não aconteceria:

-Rápido, o sangue dele vai começar a ficar mais devagar e ele vai parar.

Continuei abanando por um tempo até achar que era o suficiente e criar um tempo para ele poder atacar, vou indo devagar para não ser acertado pelos ataques do James, esperando que ele parasse um tempo para eu atacar também.

Observo o poder que o Garoto usa contra o cão e fico surpreso, uma coisa desse tipo é forte e poderia ser muito ruim para quem fosse atingido e felizmente foi o cachorro. Escuto o que ele falou e observo que já estava começando o efeito. Avanço na direção do inimigo e rapidamente em um único golpe faço aparecer no músculo da perna dele um enorme ferimento, dou mais alguns ataques causando ferimentos superficiais, o cão tentava atacar mais não conseguia sucesso. Olho para Paul e falo:

- Agora é sua vez, mata ele.

Fico observando ainda com a atenção total e segurando a espada pro caso de algo desagradável acontecer

Assim que termino de falar o Guerreiro já começa a atacar o cão causando vários ferimentos nele que o fizeram sangrar ferozmente, depois de pouco tempo o chão que antes estava branco com a neve, agora era uma mistura de neve derretida com sangue no monstro, olhando com pavor a força do jovem escuto as palavras dele para eu matar ele, sigo na direção do cão levantando a espada, assim que chego a alguns metros me preparo para dar o golpe final no pescoço dele, assim que levanto a espada um rugido e depois uma dor alucinante no meu estômago, o maldito havia me mordido enquanto eu estava me preparando.
Sentindo a dor pelos dentes dele, começo a acertar a cabeça dele com o cabo da espada numa tentativa frustada de cortar ele e num movimento desesperado a espada vira uma adaga que acerto no olho dele, congelando a área ao redor, assim continuando esfaqueando ele com a adaga com muito desespero até de repente ver o pó depois de acertar o topo da cabeça dele com a lâmina e me levanto rapidamente olhando pra minha barriga com um pouco de sangue:

-Ainda podemos continuar, ok?

Coloco a adaga em cima da minha barriga sentindo o frio que me acolhia, até o sangue que estava fora congelar, olho pro filho de Ares apontando com o queixo para ele abrir uma jaula.

O garoto tenta mata-lo mais é surpreendido com uma mordida do cão. Eu já estava para ajuda-lo quando descido deixar que ele termine, se fosse eu queria ter a oportunidade. Depois de vários golpes que o garoto efetua o cachorro se transforma em pó com um golpe da lâmina na cabeça do mesmo. Olho para ele quando escuto que estava tudo bem e que podíamos continuar. Então caminho até as jaulas e fico caminhando olhando de um lado para o outro tentando decidir o que enfrentar, olho um ciclope jovem e falo:

- Vai ser você.

Abro a jaula e me afasto alguns metros para ficar em posição segura tendo assim espaço para atacar. Ele sai com um porrete e logo avança em minha direção falando:

- Vou te matar!

Salto para o lado efetuando um ataque fazendo minha lâmina passar de raspão na cocha esquerda aparecendo um pouco de sangue, o monstro pareceu nem notar o golpe já ficando de frente para mim novamente ergue e porrete e tenta me acertar, encontra no meio do caminho meu escudo fazendo um barulho de batida, sem perder tempo cravo minha espada na cocha esquerda dele e retiro minha arma me afastando alguns metros enquanto ele grita de dor e falando maldições em grego antigo para mim.

Logo depois de eu dizer para ele continuar, anda até uma jaula com um Ciclope que devia ter uns 4 ou 5 metros, fala alguma coisa que não consegui prestar atenção pelo medo, afinal monstro dessa altura e eu não queria morrer ainda. 
Quando ele soltou a fechadura, o ciclope já começou a ataca-lo com cortes da sua espada e até perfura a coxa dele com a espada que fez o monstro ficar furioso, começo a me afastar um pouco, mas depois de ver a coragem do filho de Ares dou alguns passos para frente e levanto meu braço criando uma bola de neve na direção do olho dele para tapar sua visão, começo a preparar mais bolas de neve, porém como eu estava desesperado e ainda não sabia fazer a neve direito, pego meu leque e fico abanando ele modificando o caminho da neve para o único olho dele até eu realmente me zangar e criar uma bola de neve com espinhos que iam caindo nele, depois ainda com o leque em mãos vou correndo até o monstro com minha espada pronta para cortar a coxa dele, mirando no mesmo lugar que ele, enquanto ele estava mal da vista por causa da neve, aplico um corte forte na coxa, perto do joelho que o fez me chutar como num daqueles exames que o médico acerta o joelho do paciente e a perna dele levanta.
Eu consegui arrumar meu escudo a tempo, porém a força do Ciclope ainda era descomunal que me fez voar por alguns metros e cair no chão da Arena, me levantei rapidamente e falo para James:

-Vou dar um jeito no olho dele, vê se corta a perna desse maldito.

Continuei abanando meu leque de longe, acertando o olho dele com neve.

Poderes usados:

Observo o garoto atacar o ciclope que reage com um chute que faz o mesmo voar alguns metros. Escuto o garoto fala pedindo para que eu desse um jeito no monstro que ele ia me ajudar. Sou golpeado por um soco no rosto que faz eu dá alguns passos para trás. Sentia o gosto de sangue em minha boca, a adrenalina e a emoção dominava meu corpo. Avanço na direção de que reage com socos, uso meu escudo para me proteger e em uma desses socos se sucesso do mesmo consigo acertar em cheio sua mão esquerda. Ele grita de dor e sua reação foi tentar me acertar uma cotovelada que me abaixando cravo minha espada na cocha direita. Percebo que a perna dele está bem ferida e por isso estava ruim de se locomover.

- Isso está quase acabando.



Dou alguns passos para trás mais sem deixar me distrair, o monstro tentava me acertar mais não tinha eficiência por causa da perna que o deixava mais lento.

Enquanto eu abanava o leque, o filho de Ares continuava com uma luta forte e determinada contra o ciclope, não estava forte, isso nós dois podíamos afirmar já que ele também estava começando a sofrer alguns golpes fortes, mas a cada golpe do ciclope, ele acertava em alguma parte do corpo do maldito.
Depois de uma batalha realmente difícil eu fui para frente do monstro "assumir o round" para ver se ele conseguia descansar um pouco, primeiro comecei a dominar a neve ao nosso redor para ficar se movimentando, mentalmente agradeci a quem havia feito toda aquela neve, e num movimento da minha mão a neve virou gelo nos braços dele prendendo ele pelo tempo suficiente para eu sair correndo com a espada na minha mão e começar a cortar a perna dele com movimentos rápidos.

Estava ofegante e já ia pedir ajuda quando Paul assume a frente da luta. Fico respirando pesadamente ao mesmo tempo em que observo a luta, estava pronto para qualquer coisa e se Paul precisasse de ajuda eu estaria de novo na luta. O Garoto se movia bem e ataca com eficiência. Quando vejo que o monstro estava sem poder usar os braços e as penas feridas sabia que era o momento exato para um ataque. Avanço o mais rápido possível me lançando sobre o mesmo subindo em suas costas e olhando para Paul e falo:

- Vou acabar com ele agora tá?

Sem esperar a resposta corto a garganta do ciclope que cai de joelhos se transformando em pó. Eu tinha saltado de cima dele e estava observando a alguns metros de distância. Aproximo-me de Paul e falo:

- Pronto conseguimos, foi um bom primeiro treino, podemos treinar mais vezes se quiser. Vamos sair daqui?


Caminho saindo da arena.