PvM - David e Carol - Sem narrador

"Que droga de frio". Era o único pensamento que me ocorria nos últimos dias. Nem mesmo a lareira me aquecia o suficiente para dormir. Com várias cobertas, me levantei e peguei alguns equipamentos necessários para poder ir treinar, começando pelo escudo que havia ganhado de Perséfone por virar um Cavaleiro dela. O escudo tinha o brasão de um sol no meio dele e quando ficava ativado, eu me aquecia, o que foi muito bom. Depois coloquei o Elmo por cima de uma toca para não ficar com frio devido ao metal gelado na minha pele, a adaga do meu pai estava no meu cinto pronta para ser usada. Já o pingente que também ganhei da Perséfone, coloquei na minha mão direita pronta para ser usada em caso de qualquer coisa.
Fui andando na direção da arena pensando em qual monstro eu iria lutar. Havia uma grande opção, mas acho que deveria começar com um não tão forte como o Cão Infernal ou uma Dracaena, nunca havia lutado com um dessas, mas poderia ser uma boa tentar. Porém quando cheguei lá não haviam muitas pessoas para me ajudar, apenas alguns semi deuses que fiquei olhando esperando alguma ação deles.

Armas Levadas:

Enquanto eu estava bocejando, uma garota veio até mim com um sorriso perguntando quem eu era. Afirmei com a cabeça e passei a mão no olho tentando tirar o sono, porém de nada adiantou. Olhei pra ela devolvendo o sorriso tentando ser simpático e fui até uma jaula onde havia uma mulher com cobras em vez de cobras:

-Ouvi falar que elas são fracas e com vários pontos fracos, será fácil.

Olho pra arena totalmente congelada, um pouco de neve caia do céu e nem mesmo o escudo me deixava totalmente esquentado. Simplesmente tirei um casaco para poder me mover melhor e fiquei olhando pra Dracanae:

-Ei sua feia, que tal lutarmos?

Ela respondeu com um grunhido e abri a jaula deixando ela escapar, levantei o escudo olhando pra ela enquanto andava para trás. Ela era mais alta do que parecia, talvez por estar em cima daquelas cobras que supostamente eram suas pernas. Com uma girada do meu pulso, uma espada apareceu na minha mão. Olhei por mais um tempo para a Mulher-Cobra enquanto pensava num jeito de mata-la.
Comecei a avançar devagar dando passos firmes olhando para o máximo de coisas que pudia, ela a qualquer momento poderia usar as cobras para me atacar. E foi o que aconteceu, de repente as cobras de moveram na minha direção enquanto eu tentava achar um jeito de mata-la. Levantei o escudo me defendendo do golpe e rapidamente dei um corte na cobra fazendo o sangue dela sair e fluir pelo chão e depois de outro golpe mais forte, a espada se fincou no gelo enquanto segurava a cobra. Dei um puxão com a espada para o lado fazendo uma abertura, recuei um pouco e disse:

-Poderia me ajudar, se não for incomodo?

Logo de falar com ela, uma flecha acertou a Dracanae, fiquei admirado com a habilidade da garota com o arco e lembrei de quando tentei "atirar" com o arco, mas agora não era hora de ficar lembrando. Olhei pro monstro vendo sua ira contra nós dois, porém ela ficou tentando tirar a flecha o que achei um enorme erro.
Comecei a avançar com a espada na minha mão na direção dela, porém assim que cheguei a alguns metros, ela já havia tirado a flecha do corpo dela e começou a nos falar palavras que não pareciam ser nada amigáveis. Levantei o escudo quando ela usou uma arma que carregava para me atacar, meu braço foi um pouco para trás e senti uma pequena dor no meu braço, logo que abaixei o escudo fiz um corte em arco acertando a barriga da Dracanae fazendo sangue jorrar pra cima de mim.
O golpe foi certeiro, porém piorou minha situação. O sangue veio no meu rosto que me deixou meio que cego por alguns segundo.
Enquanto tentava tirar o sangue dela do meu rosto, um golpe me acertou no braço direito, não sei o que foi, apenas senti. Meu braço ficou meio que formigando por um tempo e por isso comecei a rolar para não ser acertado por outro golpe do monstro.

Logo depois da fala dela, saio correndo com a espada em mãos e dou um corte certeiro no pescoço, fazendo pó aparecer onde antes havia um monstro.
Me viro para a garota, sorrio:

-Até a próxima.

E vou pro chalé.